segunda-feira, 11 de julho de 2011

Relatório Mundial sobre Deficiência



Foi lançado, no passado dia 9 de Junho, o primeiro relatório mundial sobre deficiência, produzido conjuntamente pela Organização Mundial de Saúde e pelo Banco Mundial.

De acordo com este relatório, mais de um bilião de pessoas tem actualmente, no mundo inteiro, alguma forma de deficiência ou incapacidade.

As pessoas com deficiência têm em geral inferiores condições de saúde, mais baixas aquisições escolares, menores oportunidades económicas e mais elevadas taxas de pobreza do que as pessoas sem deficiência. Esta situação deve-se, em larga medida, à falta de serviços à sua disposição e aos múltiplos obstáculos com que se deparam no seu quotidiano.

O relatório apresenta as melhores evidências disponíveis sobre os meios viáveis para superar as barreiras existentes no acesso aos cuidados de saúde, à reabilitação, à educação, ao emprego e aos serviços de apoio, bem como para criar ambientes favoráveis ao desenvolvimento das pessoas com deficiência ou incapacidade. O relatório termina com um conjunto concreto de acções recomendadas aos governos e seus parceiros.

Este relatório sobre deficiência, pioneiro a nível mundial, dará um contributo significativo para a implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Na zona de intersecção entre a saúde pública, os direitos humanos e o desenvolvimento, o relatório está destinado a tornar-se um recurso indispensável para os decisores políticos, prestadores de serviços, profissionais e defensores das pessoas com deficiência e suas famílias.

Mais informações na página da OMS sobre o relatório http://www.who.int/disabilities/world_report/2011/en/index.html .

Pode ainda aceder às versões em inglês quer do Relatório completo http://whqlibdoc.who.int/publications/2011/9789240685215_eng.pdf quer da versão do Relatório em texto de leitura fácil http://www.who.int/disabilities/world_report/2011/easyread.pdf .

(Brevemente o INR, IP disponibilizará a tradução portuguesa da versão em leitura fácil).

Fonte: INR – Instituto Nacional para a Reabilitação

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