terça-feira, 27 de julho de 2010

3º Seminário Anual do GAM: Interculturalidade – Museus e diálogo entre culturas


O GAM – Grupo para a Acessibilidade nos Museus organiza no dia 10 de Março de 2008 no Museu das Comunicações o 3.º Seminário anual. Este ano o tema é Interculturalidade – Museus e diálogo entre culturas.

- Programa

Para que lado é que vamos agora - Sinalização acessível


No dia 26 de Outubro, segunda, no auditório do Museu do Oriente, realiza-se o seminário: Para que lado é que vamos agora - Sinalização acessível.


Profissionais de museus, designers e profissionais da área das necessidades especiais irão analisar e discutir, pela primeira vez no meio museal português, o desenvolvimento de sinalização acessível, atendendo as necessidades do público em geral e do público com necessidades especiais em particular. Em anexo enviamos programa detalhado, sinopses das comunicações e notas biográficas dos oradores. A participação é gratuita.

Parceria: Fundação Museu Oriente

- Programa
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Encontrar um caminho para todos – as novas tecnologias e o acesso aos museus

No dia 29 de Janeiro, segunda-feira, o GAM – Grupo para a Acessibilidade nos Museus organiza o seu segundo seminário anual, Encontrar um caminho para todos – as novas tecnologias e o acesso aos museus, que terá lugar no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian.


Irão ser apresentados, entre outros, projectos como o SMS Museu e Voz do Museu, implementados pelo Museu Nacional de Arte Antiga, o Infometro e Navmetro, a serem desenvolvidos pelo Metro do Porto, e também equipamentos específicos, criados por empresas como a portuguesa YDreams ou a multinacional Antenna Audio (que desenvolveu os audioguias da Tate Modern).

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Sabe escrever para todos? A acessibilidade da comunicação escrita no museus



O GAM - Grupo para a Acessibilidade nos Museus organiza no dia 23 de Janeiro de 2006, segunda-feira, no auditório do Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva em Lisboa, o seminário Sabe escrever para todos? A acessibilidade da comunicação escrita no museus.


Os textos escritos são determinantes na comunicação do museu com o seu público e esta é a primeira vez que o tema vai ser discutido em Portugal. A quem é que os museus se dirigem? Quem é que pretendem atrair? Conseguem produzir textos acessíveis para os seus públicos-alvo? Quais as normas que deverão ser seguidas? Qual o papel do designer?

- Programa
- Resumos
- Oradores

quinta-feira, 22 de julho de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Re-Presenting DisabilityActivism and Agency in the Museum by Richard Sandell


Re-Presenting DisabilityActivism and Agency in the Museum
Edited by Richard Sandell, Jocelyn Dodd, Rosemarie Garland-Thomson
Price: $42.95
Binding/Format: Paperback
ISBN: 978-0-415-49473-1Publish Date: January 26th 2010
Imprint: Routledge
Pages: 284 pages

Re-Presenting Disability addresses issues surrounding disability representation in museums and galleries, a topic which is receiving much academic attention and is becoming an increasingly pressing issue for practitioners working in wide-ranging museums and related cultural organisations.

This volume of provocative and timely contributions, brings together twenty researchers, practitioners and academics from different disciplinary, institutional and cultural contexts to explore issues surrounding the cultural representation of disabled people and, more particularly, the inclusion (as well as the marked absence) of disability-related narratives in museum and gallery displays. The diverse perspectives featured in the book offer fresh ways of interrogating and understanding contemporary representational practices as well as illuminating existing, related debates concerning identity politics, social agency and organisational purposes and responsibilities, which have considerable currency within museums and museum studies.

Re-Presenting Disability explores such issues as:

•In what ways have disabled people and disability-related topics historically been represented in the collections and displays of museums and galleries? How can newly emerging representational forms and practices be viewed in relation to these historical approaches?

•How do emerging trends in museum practice – designed to counter prejudiced, stereotypical representations of disabled people – relate to broader developments in disability rights, debates in disability studies, as well as shifting interpretive practices in public history and mass media?

•What approaches can be deployed to mine and interrogate existing collections in order to investigate histories of disability and disabled people and to identify material evidence that might be marshalled to play a part in countering prejudice? What are the implications of these developments for contemporary collecting?

•How might such purposive displays be created and what dilemmas and challenges are curators, educators, designers and other actors in the exhibition-making process, likely to encounter along the way?

•How do audiences – disabled and non-disabled – respond to and engage with interpretive interventions designed to confront, undercut or reshape dominant regimes of representation that underpin and inform contemporary attitudes to disability?

Licenciatura para surdos abre novos horizontes

Já lá vai o tempo em que as mãos dos estudantes surdos eram amarradas para os obrigar a oralizar o que lhes fosse possível. O mundo evoluiu, mas esta minoria continuou a enfrentar a insensibilidade da maioria dita "normal". Mas um pequeno grande passo está a ser tomado na Universidade Católica de Lisboa

A Universidade Católica tem um grupo de estudantes muito especial: são 24 alunos, todos surdos, que estão a frequentar a primeira licenciatura em Língua Gestual Portuguesa (LGP), a única no país a ser totalmente ministrada neste tipo de comunicação e com respeito pelos valores partilhados por esta comunidade, que em Portugal conta com mais de 33 mil pessoas.

Coordenada por José Lagarto e Ana Mineiro, esta licenciatura do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa (UCP) quer-se revolucionária para as novas gerações. Um orgulho para Ana Mineiro (em destaque na foto de capa): "Sabemos que o curso vai valorizar a comunidade. A Constituição da República reconhece, desde 1997, que a LGP é uma língua oficial, estando previsto que haja ensino bilingue para surdos, mas o facto é que não há surdos formados especificamente para essa missão. Há intérpretes, mas não é a mesma coisa. Não é a língua nativa deles e uma coisa é ser nativo, outra é saber fazer uma tradução", diz Ana Mineiro.

Além disso, como reforça a docente, eles vão ser professores de pleno direito e poderão integrar as escolas de referência, do básico ao secundário, através do apoio já garantido pelo Ministério da Educação

Para os alunos que se encontram atualmente a frequentar o primeiro ano, esta está a ser uma experiência plena. Ema Gonçalves é dos Açores e o seu entusiasmo e esforço financeiro conseguem trazê-la a Lisboa em cada 15 dias, ou na pior das hipóteses, uma vez por mês. No resto do tempo, as aulas são realizadas à distância através de uma plataforma e- learning e em conferências on-line com os professores. "Já antes trabalhava como formadora de LGP, mas sempre quis obter o nível académico que me permitisse ser professora.

Estar aqui na Católica está a dar-me muita força e sentido de responsabilidade. E o conhecimento que temos acumulado tem sido muito importante e por vezes até arrepiante. Custoume saber, por exemplo, na disciplina História da Educação dos Surdos que no Egito e em outras sociedades mais antigas, os surdos eram automaticamente deitados ao rio", conta Ema.

Se as atrocidades acabaram, a verdade é que a realidade está bem longe de ser perfeita. Amílcar Morais, colaborador da Católica em projetos de investigação e também a frequentar esta licenciatura, lembra que a comunidade surda há muito que é vista apenas na perspetiva médica, sendo relegado para segundo plano o seu enquadramento sociológico. "Os médicos colam o rótulo de deficientes às pessoas surdas, porque se cingem à ausência de audição. Quando uma criança surda nasce, a preocupação médica incide apenas na deficiência, na reabilitação, na oralidade, na terapia da fala. A criança segue, pois, este caminho e não adquire uma língua em concreto, pois a língua oral não é natural na pessoa surda", aponta Amílcar Morais.

Para o universitário - que também já foi formador -, os médicos poderiam ter um papel preponderante na informação sociocultural que chega às famílias. "É fundamental encorajar as crianças a aprender língua gestual desde cedo e que os pais aprendam também, de forma a que o desenvolvimento da criança possa ser absolutamente natural".

É com esta mudança de mentalidades que Amílcar sonha, esperando que ele e os seus colegas, uma vez terminada a licenciatura, consigam fazer a diferença. Junto das escolas, junto do Ministério da Educação, junto da sociedade portuguesa. "Porque tendo o grau académico, não vai haver desculpas para nos olharem de cima. Queremos respeito pela cultura e valores da comunidade surda", reforça Amílcar Morais.

Um entusiasmo no futuro que será partilhado por mais alunos a partir de outubro. O curso já abriu candidaturas para o próximo ano e as inscrições estão a decorrer a bom ritmo.


Fonte: Semanário Expresso de 3 de Julho 2010. Texto de Marisa Antunes

Encontro de Serviços Educativos

O ICOM Portugal vai organizar o encontro Serviços educativos em Portugal: ponto da situação, no dia 7 de Fevereiro de 2011, no Museu Nacional de Arte Antiga.

Para além de querer promover a reflexão sobre o estado actual dos serviços educativos em Portugal e as perspectivas para o futuro, com o objectivo de produzir um documento com recomendações, o encontro pretende ainda dar a conhecer o CECA, Comité Internacional do ICOM para a Educação e Acção Cultural.

O CECA é o segundo maior comité internacional do ICOM e conta com alguns membros em Portugal. A Coordenadora Regional da Europa do CECA, Emma Nardi, estará connosco no dia 7 de Fevereiro e apresentará a actividade e os objectivos do Comité.

ORGANIZAÇÃO: ICOM-PT
Mais informações a partir de Setembro em www.icom-portugal.org

Museums do Matter! EMAC 2010 - Mediação Cultural nos Museus

MEDIAÇÃO CULTURAL NOS MUSEUS - Estratégias de Aprendizagem para o Sucesso

A Mapa das Ideias em parceria com a Associação Histórias para pensar criou um seminário que tem vários objectivos:
- Disseminação de ideias e reflexões, nomeadamente as conclusões da European Museum Advisors Conference 2010, realizada em Helsínquia no início de Junho.
- Reflexão sobre a estratégia nacional de museus no actual contexto.
- Análise sobre projectos culturais financiados pela UE, nomeadamente através do Programa Grundvtig: o projecto em si mesmo, as mudanças de paradigma, a importância e, em simultâneo, as dificuldades de trabalhar em rede.
- No dia 16 de Junho, um grupo mais pequeno poderá dedicar-se a analisar em profundidade os mecanismos de financiamento do programa acima referido, identificando áreas de intervenção, potenciais parceiros institucionais e empresariais. Para dar acompanhamento aos projectos, estarão presentes consultores privados das áreas de design, mediação cultural, tecnologias de informação, exposições, etc.

Museums do Matter! EMAC 2010
MEDIAÇÃO CULTURAL NOS MUSEUS
Estratégias de Aprendizagem para o Sucesso

Auditório do Museu de Cerâmica de Sacavém
Quinta-feira, 15 de Julho
9.30-10.00 Recepção dos participantes (com café e bolinhos)
10.00-12.30 Museus: uma estratégia para o futuro
Maria Vlachou
Museus e mediação cultural: Apresentação da EMAC 2010
Inês Bettencourt da Câmara
12.30-13.00 Almoço
14.00-16.00 Programas Europeus de Financiamento (GRUNDTVIG)
Joaquim Jorge
16.00-16.30 Intervalo
16.30-17.30 Análise do Caso Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu: Rota Histórica das Linhas Defensivas de Torres Vedras e O Processo de Constituição da Rede Intermunicipal
Joaquim Jorge e Florbela Estêvão

Desenvolvimento de projectos no contexto dos
Programas Europeus de Financiamento (GRUNDTVIG)
Museu Municipal de Loures
Sexta-feira, 16 de Julho
9.30-10.00 Recepção dos participantes (com café e bolinhos)
10.00-11.00 Apresentação dos parceiros empresariais: design, tecnologias de informação e mediação cultural
Apresentação dos participantes e constituição dos grupos de trabalho
11.15-13.00 Trabalho de grupo
13.00-14.00 Almoço livre
14.00-16.30 Apresentação e discussão dos projectos
16.30-17.00 Intervalo
17.00-18.00 Apresentação e discussão dos projectos

Organização e secretariado

Inscrições e pagamentos:
Dia 15 de Julho – 25 euros (inclui almoço)
Dia 15 e 16 de Julho - 45 euros (inclui almoço)

Vagas limitadas.Pagamento por transferência bancária ou no local, através de MB.

Maria João Nunes
mjoao.nunes@mapadasideias.pt

Mapa das Ideias
Avenida do Brasil, 165 – Loja A
2735-676 São Marcos
Tmv.: 968902260
Telf.: 214262650
Fax: 214262844

Código universal ColorAdd adoptado pela Fábrica de lápis Viarco


A única fábrica de lápis da Península Ibérica, a portuguesa Viarco, vai disponibilizar no próximo ano lectivo uma gama de produtos acessível a daltónicos, utilizando o código universal ColorAdd, em que as cores são representadas em formas gráficas.

“Poder reduzir a um símbolo uma cor é uma ideia fantástica e nós sabemos que, efectivamente, há um grupo de crianças para quem este código pode fazer toda a diferença”, afirmou à Lusa o diretor da Viarco, José Vieira.

A Viarco, tendo conhecimento da existência do ColorAdd, sistema de identificação de cores para daltónicos desenvolvido pelo designer Miguel Neiva, entendeu que, “independentemente do factor comercial, havia uma obrigação” de o incluir em material didáctico tão importante como os lápis de cor.

Nesta primeira fase, disse José Vieira, a Viarco vai desenvolver uma colecção de materiais -- lápis de cor e ceras - para crianças e jovens. “As crianças com três ou quatro anos, que estão a aprender as cores, rapidamente se habituarão ao código, associando a cor ao símbolo inscrito em cada um dos lápis”.

A Viarco vai incluir nas embalagens uma espécie de instruções, “uma escala de cores com os respectivos símbolos para as cores primárias, e a sua multiplicação”, acrescentou o responsável. “A limitação das crianças daltónicas é um factor de exclusão e a própria criança sente-se diminuída relativamente às outras”, sustentou José Vieira, para quem a introdução deste código nos lápis revela-se também “um factor de diferenciação” em relação à concorrência.

As coleções de 12 lápis de cor com o código impresso estarão, numa primeira fase, apenas disponíveis na loja online da Viarco, uma vez que “entrar na distribuição” em Julho é já muito tarde para que o produto esteja disponível, por exemplo, nas grandes superfícies em finais de Agosto.

Quanto ao custo desta coleção, José Vieira referiu que, numa fase inicial, haverá uma diferença entre uma caixa que tenha o ColorAdd e outra sem, mas “será sempre de cêntimos, não mais do que isso”. “O processo produtivo terá que ser afinado, porque cada cor terá a sua simbologia”, explicou, acrescentando, contudo, que a ideia é implementar progressivamente o código a todos os produtos da Viarco, sedeada em S. João da Madeira.

Estes lápis de cor com o código estarão expostos de 19 a 25 de Julho no pavilhão de Portugal na Expo Xangai 2010, na China, no âmbito de um convite dirigido pelo IAPMEI e Centro Português de Design ao designer Miguel Neiva.

Os lápis da Viarco farão parte da mostra “Design Portugal. Design para Um Mundo Melhor”, que visa apresentar produtos e projectos de autores e empresas nacionais que revelam princípios de sustentabilidade, preocupação de impacto ambiental, reutilização de materiais, inovação e claros contributos para a sociedade.

O designer afirmou à Lusa ser “uma enorme honra ser autor de um projecto de inclusão de dimensão mundial, mas 100 por cento 'made in' Portugal” e que “mereceu a escolha para um evento desta dimensão”.