segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Solistas da Metropolitana nos Museus do IMC



Foi estabelecida uma parceria entre o Instituto dos Museus e da Conservação e a Orquestra Metropolitana de Lisboa com o objectivo de levar aos museus expressões artísticas musicais, começando um ciclo de concertos já no próximo dia 26 de Setembro e que termina em Março de 2010.
Os Solistas da Metropolitana farão um percurso cultural por quatro espaços museológicos onde, com apresentações de música de câmara ou recitais, se aproximarão ainda mais dos públicos e onde uma ambiência de partilha particularmente significativa se fará sentir no Palácio Nacional da Ajuda, Museu da Música, Museu Nacional de Etnologia e Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves.
Um ciclo de música nos museus será pois a perfeita síntese entre o conteúdo e a forma, entre o som e o cenário que o recebe, fazendo a ligação entre o presente e o passado, a história e as suas evoluções artísticas.
Espaços bem diferentes, que se abrem aos visitantes para concertos de entrada gratuita (até ao limite da lotação disponível) sempre à tarde, às sextas-feiras ou aos sábados.

Consulte a programação em www.imc-ip.pt

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Congresso Internacional de Reabilitação e Inclusão


A AVAPE promove bienalmente o Congresso Internacional de Reabilitação e Inclusão, fórum de caráter interdisciplinar, voltado aos profissionais da iniciativa pública, privada, organizações não governamentais e fundações, que atuam em ações nas áreas de reabilitação e inclusão de pessoas com deficiência, gestão de organizações sociais, diversidade, responsabilidade social e programas sustentáveis.
O encontro proporciona aos participantes o intercâmbio de conhecimentos, o contraste de experiências profissionais, a disseminação de modelo de rede socialbem como o debate de tendências, e a consolidação do trabalho integrado entre empresas privadas, órgãos públicos e organizações do terceiro setor, na construção de iniciativas responsáveis, sustentáveis, inovadoras e transformadoras, gerando oportunidades igualitárias e solidárias para a sociedade global.
O Congresso conta com participação de renomados especialistas, executivos de alta performance, representantes de organizações e órgãos financiadores, nacionais e internacionais, que apresentam temas voltados à tecnologia de reabilitação, capacitação e colocação profissional, com foco em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável e inclusivo.
Para mais informação clique aqui!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Exposição "Olha por mim"


(vídeo sobre a exposição)

Caros Amigos
Deixo-vos aqui um convite muito especial: a visita à exposição de pintura “olha por Mim” da jovem artista Tânia Bailão Lopes (http://www.bailaolopes.com).

Esta exposição é especial por muitas razões:
1. Os quadros são de uma enorme sensibilidade e beleza.
2. A venda eventual de obras irá reverter para a angariação de fundos para a um projecto de apoio a pessoas idosas com problemas de demência.
3. A exposição foi concebida com cuidados de inclusão: É UMA EXPOSIÇÃO QUE PODE TAMBÉM SER VISTA POR CEGOS. Para tal foi criado um áudioguia com características únicas (são muitas as surpresas acústicas…); a artista oferece-nos uma experiência táctil (sim! A ponta dos dedos também vêem); e outros pequenos nadas prometem fazer esta experiência única.


Convido-vos para a inauguração da exposição no dia 17, pelas 18 horas na Biblioteca José Saramago (campus 2 do Instituto Politécnico de Leiria, junto ao Hipermercado Continente). Caso não possam estar connosco nesse dia, fica o convite a que nos visitem de 17 de Setembro a 2 de Outubro 2009.
Esta exposição é mais um “tubo de ensaio”. Com ela queremos testar soluções novas que ofereçam novas formas de ver a arte e a cultura. Só a participação de muitos poderá promover acções deste género. Conto com a presença daqueles amigos que sempre estiveram comigo nestas coisas de “fazer o mundo um pouquinho melhor”. E peço-vos que divulguem o evento para que ele chegue ao maior número de pessoas possível.

Josélia
Instituto Politécnico de Leiria
Rua General Norton de Matos, Apartado 4133, 2411-901 Leiria – PORTUGAL
Tel.: (+351) 244 830 010 | Fax: (+351) 244 813 013

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Telemóveis com teclado em Braille

Enviaram-me este link que achei interessante... Principalmente, porque não tinha conhecimento de telemóveis com teclado em Braille.

Para mais informação pode consultar o link: http://www.yankodesign.com/2009/09/14/blind-phone-with-fashion/

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Projecto Próxima Paragem: Cultura


O Metro do Porto e o Metropolitano de Lisboa apresentaram esta quarta-feira, dia 9 de Setembro, às 19h30, na Estação de S. Bento - Porto, o projecto "Próxima Paragem Cultura".
Esta é uma iniciativa de promoção cultural, que consiste na utilização dos títulos de transporte do Metro do Porto e de Lisboa e para a divulgação dos trabalhos de jovens artistas portugueses. A ideia de usar títulos de transporte como meio de divulgação de conteúdos já tem sido testada em várias grandes cidades do Mundo, mas é a primeira vez, a nível mundial, que se usa este suporte alternativo para a promoção de jovens artistas - revelação.

Durante o evento de apresentação do "Próxima Paragem: Cultura" estiveram em exposição as obras de arte seleccionadas, na presença dos seus autores. Esta iniciativa foi presidida pela Secretária de Estado dos Transportes, Eng. Ana Paula Vitorino.

Quem utilizar o Metro de Lisboa e do Porto usufruirá de imagens de pintura, desenho e fotografia da autoria de jovens artistas nacionais.
O projecto incluirá cerca de 20 obras de outros tantos autores, mas a primeira fase avançará com a emissão nos títulos de viagem de cinco imagens e também em placards electrónicos colocados nas estações. Para já, serão reproduzidas obras de Domingos Loureiro, Joana Rego, Pedro Pires, Mónica Oliveira e Ana Sério.

Futures Places no Porto - Digital Media and Local Cultures



What is Future Places?
Six days of exhibitions and events addressing the potential and the impact of digital media on local cultures.
October 13-17, 2009, in Porto, Portugal.
A project of the UT Austin|Portugal

The FUTURE PLACES Festival is an international competition celebrating digital media work. FUTURE PLACES explores the potential of Digital Media when applied to specific cultural and social environments.

The festival features exhibitions, conferences, workshops, concerts, performances and parties. We are interested in creative and new languages for interactive and media expression, and their impact on local cultures, society and public space.

We want to reach a generation of creators who are breaking conventions. We are addressing this call to those who are blurring the lines not only between disciplines, but also between the real and the virtual and between the commercial, the artistic, and the academic arenas. Mainly, we want to explore the impact of new technologies in "real life". How can new technology build local communities, create new identities, new narratives, and new forms of public interaction?

Para mais informação, clique aqui!

Seminário Novas Tecnologias em Museus



Nos dias 1 e 2 de Outubro, em Santarém, decorrerá o seminário "Novas Tecnologias em Museus". Este, surge de uma parceria entre o Museu Municipal de Santarém e do Museu da Presidência da República, no âmbito das Comemorações das Jornadas Europeias do Património.

Para consultar o programa, clique aqui!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Comitiva do European Museum Fórum vem conhecer os museus portugueses selecionados para a Edição do Prémio EMYA 2010

De 21 a 24 de Setembro estarão em Portugal dois juízes do comité do European Museum Fórum, o Dr. Virgil Nitulescu, da Roménia, e a Dra. Danièle Wagner do Luxemburgo, para visitar os museus seleccionados para a Edição do Prémio EMYA 2010:
Museu de Arte Contemporânea da Fundação Serralves,
Museu Municipal de Penafiel,
Museu do Oriente,
Museu de S. Roque,
Museu Arqueológico Municipal do Fundão,
Museu de Portimão

O Fórum Europeu de Museus é um organismo internacional, sem fins lucrativos e que atribui anualmente, três prémios:
EMYA o Prémio do Museu do Ano,
Prémio do Museu do Ano do Conselho da Europa,
Prémio Micheletti, destacando assim os Museus que melhor contribuem para o desenvolvimento cultural na sua área e para o diálogo europeu.

Programa:
21 de Setembro
12.00h Museu Arqueológico do Fundão

22 de Setembro
10.00h Museu de Arte Contemporânea de Serralves
16.00h Museu Municipal de Penafiel

23 de Setembro
12.00h Museu do Oriente
16.30h Museu de São Roque

24 de Setembro
15.00h Museu de Portimão

Fonte: No Mundo dos Museus

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Portal "Cultura Online"


Foi lançado um novo portal de cultura: Cultura Online. O site apresenta-se como “um conceito inovador no panorama nacional”, uma rede social participada pelo Ministério da Cultura.
O investimento de 700 mil euros “pretende assumir-se como motor para a mudança de paradigma da divulgação cultural em Portugal”. Inclui visita visituais a espaços e infra-estruturas culturais, através de conteúdos digitais tridimensionais, notícias e informação sobre eventos, agenda, espaços educativos, dedicados à língua e tradições portuguesas, para crianças e pretende desenvolver uma comunidade online cultural.
Para aceder ao portal clique aqui!

Fonte: Fugas

4º Seminário Anual do GAM - Para que lado é que vamos agora? Sinalização Acessível


4º SEMINÁRIO ANUAL do GAM - PARA QUE LADO É QUE VAMOS AGORA? SINALIZAÇÃO ACESSÍVEL
26 de Outubro de 2009 | Auditório do Museu Oriente, Lisboa

9.00– 9.30 Recepção e abertura
9.30 – 9.45 Abertura
Representante da Fundação Oriente
Representante do GAM

9.45 – 10.15 Introdução
Luísa Barreto (ESAD)
VAI POR AÍ QUE VAIS NO BOM CAMINHO

10.15 – 11.15 Painel 1
Moderadora: Maria Vlachou
António Gomes (Barbara says)
O TATUADOR DAS ÁRVORES - PROJECTO DE SINALÉTICA DESENVOLVIDO NO ÂMBITO DA EQUALIFICAÇÃO DO JARDIM DOS SANTOS

Patrícia Lourenço (CAD – Companhia de Arquitectura e Design)
WAYFINDING – SISTEMA DE ORIENTAÇÃO INTUITIVA

Eduardo Corte-Real (IADE)
ANÁLISE INTERDISCIPLINAR DE SISTEMAS DE SINALÉTICA E
ORIENTAÇÃO EM EDIFÍCIOS HOSPITALARES

11.15 – 11.45 Pausa

11.45 – 12.45 Painel 2
Moderadora: Margarida Filipe
João Calvão (Fundação Oriente) e Nuno Gusmão (P07)

A SINALÉTICA DO MUSEU DO ORIENTE
Artur Rebelo e Liza Ramalho (R2 Design)

REFLEXÕES SOBRE SINALIZAÇÃO DE ESPAÇOS - EXEMPLOS
Rui Cunha (Câmara Municipal da Batalha)

ECOPARQUE PIA DO URSO - EXPERIMENTE SENSAÇÕES MÁGICAS!
12.45 – 13.15 Debate

13.15 – 15.00 Almoço

15.00- 16.30 Painel 3
Moderadora: Ana Isabel Apolinário
Manuel Paulo Teixeira (Metro do Porto)
TRANSPORTES INCLUSIVOS

Patrícia Valinho (Y Dreams)
SINALÉTICA URBANA – NOVOS PARADIGMAS DE UTILIZAÇÃO E
INTERACÇÃO

Aquilino Rodrigues (Electrosertec)
ORIENTAÇÃO E INFORMAÇÃO ACESSÍVEL: O PRIMADO DO BOM SENSO

Comentadores
Peter Colwell (ACAPO)
Hélder Duarte (Federação Portuguesa das Associações de Surdos)
16.30 – 17.00 Debate

17.00 Encerramento

Para mais informações:
Ana Isabel Apolinário – 938 427 007
Margarida Filipe – 919 975 871
Maria Vlachou – 917 247 970

The future of museums - Part 1

A panel discussion with Frank Howarth, Director of the Australian Museum; Associate Professor Angelina Russo from the Faculty of Design at Swinburne University; and Louise Douglas, General Manager, Audiences and Programs at the National Museum of Australia. We also hear from the Director General of the International Council of Museums, Julien Anfruns.

Antony Funnell: OK we're ready for our tour of the Louvre; I've got a flat white for you and a cappuccino for me, and I'll grab some croissants as well.

Woman: Thank you. Such a beautiful day.

Antony Funnell: I think we should get right into it.

Woman: Sure, OK, I've got the laptop open, let's do it. Where should we start?

Antony Funnell: I think we should just click through the home page and go straight to the Egyptian artefacts.

Woman: And if we've got time can we check out the virtual tour of the Pyramid? I want to see if they've got an online gift shop.

Antony Funnell: Let's do it.

Antony Funnell: Yes, that was a set-up of course, and it may offend some museum purists to hear this, but the fact is that many of the world's top museums now get far more visitors through their websites than they do through the front doors.
The way we interact with museums and their collections is changing fast, and so too is the way they're now engaging with us.

Hello, Antony Funnell here, and welcome to Future Tense.
Over the next two programs we'll explore some of that change. This week we'll go big picture and then in part two, we'll look at a few of the many innovative ways in which those involved in the industry are positioning their institutions for the future. Now, having started with a bit of a Parisian theme, let's here from Frenchman Julien Anfruns. Mr Anfruns is the Director-General of the International Council of Museums, headquartered in Paris, and he says despite the global economic downturn, it is an exciting time for the museum sector, as it grapples to reposition itself in the 21st century.

Julien Anfruns: Today, museums are much more globalised than they used to be. They do have more international exhibitions, moving all around the world, attracting collections from all the museums of other origins, as well as new territories for museums, and especially today in Asia and in the Middle East.
At the same time, museums as well are moving forward with new technologies in order to create somehow a better understanding of their collections through modern audioguides, through tactile galleries, for instance, through new 3D possibilities in order to understand their collections in every respect, so that's quite a challenge for museums today.

Antony Funnell: So the days of the static display, the static museum display, they're long gone?

Julien Anfruns: I think so. Today it's very much about how to be interactive. Many museums try to create events in their galleries. The Louvre museum has created different night events for a younger audience, and you can listen to music, you can have theatre plays, and all of that in correspondence with the current collections.

Antony Funnell: Now you mentioned there that there's an emphasis on Asia as a growing area of interest for museums. Are we seeing more museums popping up in cities around the world?

Julien Anfruns: So regarding Asia, I'm just going to give you one example regarding Shanghai, which is very specific. The Mayor of Shanghai wants to develop the museums for the city by 60% within three years, which is enormous. And actually the Chinese authorities want to offer the same cultural ratio to city people as there is in major cities in Australia, in Europe, or in the United States, so they want to have like a catch-up somehow ratio for that.

Antony Funnell: What does that mean in terms of the international governance of museums?

Julien Anfruns: So it's a very important question that you raise. When you make a comparison with what's going on today about economics, we do see that there is a need of global governance or global regulation. That's pretty much the same for museums. Because if you do have new territory somehow, with new standards, it's very difficult to have an exchange for an exhibition, and then for instance, a premium that you have to pay for insurance are going to be very difficult to bear. So I do believe that we need to endeavour and to strengthen the dialogue between all the museums, and to have standards of ethics and of methodology among different experts.
One of the ways is to share the code of ethics that the International Council of Museums has developed over the years which is a very good reference for museums in 155 countries. But more than that as well is how to implement those kinds of standards, and for this you need a lot of training, you need a lot of dialogue with experts, because unfortunately, many parts of the world do not have the adequate training for their museum people.

Antony Funnell: Well thank you very much for your time.

Julien Anfruns: Thank you very much for inviting me.

Antony Funnell: Julien Anfruns, the Director-General of the International Council of Museums and a former Director at the Louvre in Paris.
Now let's pick up on that idea of building interactivity, which Mr Anfruns spoke about and which certainly seems to be at the very heart of the change that's going on. And to help us explore that theme, we're joined by:

Louise Douglas, the General Manager, Audience and Programs at the National Museum of Australia in Canberra

Frank Howarth, the Director of the Australian Museum in Sydney and Associate Professor Angelina Russo, from the Faculty of Design at Swinburne University in Melbourne.

Anthony Funnell: Angelina Russo, to you first. You've been researching some of the changes in the museum sector over the last few years. Why don't you kick us off. How would you assess the state of museums at the moment?

Angelina Russo: Thank you very much Antony. I think that museums aren't necessarily what they used to be, and we're currently in the process of sorting out what they will be. We've been working over the past 18 months with three major Australian museums and the Cooper-Hewitt National Design Museum, which is part of the Smithsonian, to explore the impact of social media on museum learning and communication. So what we're looking at is the rise of social media technologies, like Twitter, Facebook, YouTube and Flickr and how these change the relationship between audiences and institutions as people create, upload, combine imagery and text, to create their own types of visits.

Antony Funnell: So I take it from what you're saying there, that I guess the core focus of museums in a way used to be about preservation and education, but that's changing.

Angelina Russo: Sure. Early museums were set up to give people an opportunity to learn about existing cultures and practices, and to explore the impact of technologies. You know, the Great Exhibitions which Louise can talk to you about quite succinctly, were so much part of the 19th century, and they were underpinned by a desire to demonstrate the innovations and developments to ordinary people and they were built on people's curiosity, delivering experiences which were wondrous and extraordinary. And museums built on this curiosity by exhibiting their taxonomical research, often in the form of minerals, astronomy, and the wild and exotic animals. And so that connection between museums and dinosaurs, both physical and metaphorical, was born. And to an extent museums today still struggle with this image of themselves as dusty institutions that you visit on a school trip and return to when you're looking for something to do with the kids on a wet day. And yet funnily enough, whether by force or choice, curiosity remains an integral part of the museum visit.

Antony Funnell: Now Frank Howarth, you've just come back from America, where you talked to people from other international museums. Give us a bit of an idea of the sort of discussions that are going on over there.

Frank Howarth: There were two big issues running around. One was mundane and financial, the impact of the global financial crisis, and that has hit a lot of American museums, much more so than here, but put that one aside.
The other one that was far more interesting to talk about was the R-word, Relevance, and the big debate was, how do we become more relevant? And the sub-set of that one was amongst some of our colleagues, a sort of low-level fear about loss of authority, and is this going to challenge the role of museum expert. How do we maintain our authority positions when moving in to a social media world that is all about debates and forums? I think that's by far the most exciting area of museum development, this duality of museums as authoritative sources of information, in our case things like climate change, and at the same time, provide forums for debates, either on our own websites or on third party social media sites.

Antony Funnell: You're no longer the gatekeepers that you were?

Frank Howarth: No, gatekeeper in the sense of we meted out the information in a way that we thought the audience could digest. You know, we sat on top of the mountain and handed down tablets of wisdom. Now we're managing forums where people will debate, and in many cases will say things we don't actually agree with. It's the whole sort of Wiki commons idea that it's OK for somebody to say something you don't agree with; somebody else will probably come in and correct that. So how do we manage these forums, and the authority?

Antony Funnell: Louise Douglas, at your museum, the National Museum of Australia, how are you managing this change?

Louise Douglas: Museums actually have been quite responsive in the business of communication, and particularly over the last 30 or 40 years in terms of responding to the growth of communication techniques. So one of the ways we have seen that in museums is the introduction of where there were only curators, they were really the only kind of professionals, now of course there's public programs, there's education, there's public affairs, there's marketers, so the whole idea of communicating with our audiences I think has been there for quite some time, and this is something we looked at very closely in the early years of the museum. And we experimented with a number of programs, some web-based, some in the institution. So for example, we have a broadcast studio which was built around the idea that we would have a two-way communication link with our audiences, now we're reviewing exactly how we use the broadcast studio.
We also had some very, very early web-based programs which you would now describe as social media, a program called MyMuseum, where we invited our web visitors to work with content that we provided and create their own kind of programs and mini-exhibitions. So we've been responding I think from the beginning. But I think what's happened is that the speed of change that's happening now is so fast that we've really got to review how organisationally we are ready for this.

Antony Funnell: Now we've gone from the situation where we've had a scarcity of information to an abundance of information. In order to deal with that change and to remain relevant, Frank Howarth, do some museums have to reinvent themselves, and become less generalist in their approach?

Frank Howarth: Yes. There's two things, both the focus of the museum and that's responding to what people want to know about and want to talk about, as distinct to giving them what we think is good for them, and for a natural sciences museum that's been the philosophy for a long time, so we're turning that round.
In terms of less or more, it's interesting. The way we're looking at it at our place, we have about 350,000 people walk through the front door, but we have about 21-million people spending about 4 minutes or more on our websites. So our reach to people in terms of contact hours, however you want to measure it, is vastly higher in the virtual world than it is in the (if I can put it in inverted commas) 'real world', but there's a good duality, they feed off each other, it's not one at the expense of the other.
The harder issue for our staff is moving to a different way of doing things, moving from, say, having very specialist curators who are highly knowledgeable on the small slice of our collections, to people whose primary focus is unlocking the collections and engaging our stories, collections, whatever, with communities. A very different set of skills, and that change is a bit threatening for some people.

Antony Funnell: Louise, is that an issue that you find with staff at your museum?

Louise Douglas: It's really what I was saying before, that we have got to start looking at the roles in the way we describe what it is we expect our staff to do, and one of the great topics of discussion inside our organisation is just that. What does this new way of engaging with and interacting with our audiences, particularly online, and for a national museum the online world is perhaps even more important than for museums such as Frank's who have a very, very large population base, physically co-located with them, we really have a much more sort of abstracted audience in a sense, because we speak to a national audience. Our mandate is to do that.
We're terrific at doing exhibitions, and we're terrific now at doing publications around them. So the old sort of school products are definitely something we can do without thinking about it. But really, doing co-created kind of products, what that means for the role of a curator, the role of an educator, the role of the public programs person, is something that we're addressing at the moment.

Antony Funnell: And presumably, that co-created, that brings us to the whole idea of user-generated content, not just engaging with people online, but accepting that perhaps they have a role in building what is there online, in shaping part of the museum's displays. How do you factor that in effectively?

Frank Howarth: We want to have a play with crowd-curated exhibitions, although that was with a bit 'Let's see what happens and no great expectations'. It can go horribly wrong, in the sense of a crowd can give you a perfectly-formed lowest common denominator that's equally boring to everyone. Or it could come up with something that's really fantastic. But the user-generated content, there's been a couple of spectacular examples where people have thought it went horribly wrong.
The Tate Modern ran a beautiful vodcast of the performance artist Mark Wallinger, who was in an interview lasting about 10 minutes, half the time he was sitting in the chair talking, the other half of the time the footage is of him walking around the Tate in a bear outfit, which he does. Somebody appropriated that YouTube video and put their own voiceover on top of it, a total piss-take of the whole concept of performance art, as if it was coming out of his mouth. That stirred an interesting group of possums at the Tate.
The other one Brooklyn Museum ran some beautiful one-minute videos, they just asked people to make of an experience visiting the Museum. One of them was these three guys who came in wearing black masks and everything, and literally measured up a painting as if they were about to steal it. And that caused the security people at Brooklyn Museum to go berserk. So you take risks, but at the end of the day everybody thought 'Well, what came out of that is better than what was'.

Antony Funnell: And Louise, your perspective?

Louise Douglas: I think we've got to be unafraid and really be open to the creative energy, helping interpret our collections in a way that we perhaps haven't been before. And I think attitudes are shifting within our organisations. I think there is a lot more openness now to the idea that our web visitors of all ages, and clearly one of the big issues for us coming into the future, is the way our audiences are changing from the baby-boomers who are reasonably techno-literate, but a younger generation - this is absolutely what they want to do create their own

Antony Funnell: What about their expectations? I read an article recently that was from the Centre for the Future of Museums, and it talked about what was called the My Culture trend, where young people apparently want their museum experience to be personalised for them, to be a very personal experience, in the same way that social media has given them the ability to personalise their music, say, or their online endeavours.

Louise Douglas: And this is in a way it's not a new idea for museums, or for social history museums in particular, and we in fact started out saying 'Come to our museum and see yourself in our museum'. So the idea of having that personal connection between some aspect of the stories, or the experiences that are in museum exhibitions and programs, is not a new one, but I think the change is that visitors want to create something for themselves out of the material that we have on display or on our websites.

Antony Funnell: Angelina, is that something you've picked up in your research?

Angelina Russo: Yes, absolutely. In July, I was lucky enough to attend a talk, a sold-out talk at the London School of Economics which had the two heavyweights of museum directors. We've got the other heavyweight here of course with Frank. But Nick Serota from the Tate, and Neil McGregor from the British Museum, and they were talking about the museum of the 21st century, and they actually said a couple of things which are quite relevant to our conversation.
One of them had to do with museums looking more towards broadcasters as a sort of role model, if you like, for their future practices. And the other had to do with curators sort of looking to their role as becoming much more like cultural producers, and I think that social media gives us an opportunity to do that, because increasingly, we do give our opinion in very public ways, when someone has a good museum experience, they might upload images to Flicker or a video to YouTube, or they might write a blog post, or Twitter about it.
And each time one person uses this technology to provide their thoughts and express the meaning of their experience, hundreds and possibly thousands depending on how many people they have in their network, receive that update. And so depending on who that person is, their thoughts and opinions can become extremely influential.
And I think that if we're able to actually tap in to that, and look at how we can work with our audiences, to really connect that desire that comes from curiosity, and that the curiosity that's actually built in the way that social media itself operates, then we actually have quite a nice fit between the technology and the collection and then the knowledge institution.

Antony Funnell: Frank, can I just come back to you. You mentioned at the beginning of the program, and then we put it to the side, the financial crisis. How much of an effect has that had on the ambitions of museums to change and to try and do the sorts of things that a couple of years ago they thought they wanted to do in terms of relevancy to future audiences?

Frank Howarth: Well it's forced us to really hone in on the things that have impact, and that demonstrate that relevance, and that means putting (mixing metaphors) putting some sacred cows out to graze. And really putting some things aside, that people said was really, really important, and I think in our case, it's probably shifting more resources into opening up and unlocking and changing the nature of our websites to really adopt Web 2, ways of doing things, and probably cutting back on what some people would have said was core business for a natural sciences museum a few years ago.
The second string is we're becoming much, much more commercial. I think all of us, right around the world in the museum community, realise that unless we're to die a death of a thousand cuts, we need to raise more of our own money, and that comes back to the relevance issue again. We have got to be relevant for people.

Antony Funnell: And Louise, what about co-operation between museums, given money is tight everywhere, are we seeing a focus on trying to do exhibitions together?

Louise Douglas: I think that's been around for some time. It may well accelerate as a principle upon which we have to work, and particularly in the business of bringing international exhibitions to Australia, which is a vastly expensive process. There are certainly discussions on the go about being more cooperative in that regard.
I think the economic situation that we all face is certainly putting an additional pressure on the whole question of how we resolve the deployment of resources inside our institutions. We have to keep doing the conventional things, as Frank has said, the core business has to continue, but it's really about how to perhaps integrate some of these new processes into existing products.
So, for example, with exhibitions, we are now starting to look at the idea with an exhibition we're doing on the History of the Irish in Australia, using social media, using blogging, to help the research process be undertaken for that, and to help identify where there are stories and collections around the country that might form part of that exhibition. So I guess from a resources point of view, we're looking at what are we doing already, that might be more core business products such as exhibitions, and how do we bring social media processes and the idea of co-creation into those development processes?

Antony Funnell: And what's the future for I guess what we know as the blockbuster exhibition?

Frank Howarth: What it means is we get really hard-nosed about the business model for those. And they have to make economic sense. And the lending institutions have got an eye to what they can raise by lending out either whole exhibitions or their collection materials. I don't think we can do a blockbuster in Australia unless it's a partnership with other institutions any more, because the freight costs and the insurance costs are simply too high. But it really takes a very commercial edge, and much more risk management.

Antony Funnell: Now from the stellar if you like, to the particular, and to families and communities. I mean we've seen I think a trend towards the museum as a social space. Is that going to continue?

Angelina Russo: As a social physical space?

Antony Funnell: Yes, that's right.

Angelina Russo: Yes, oh, absolutely, and in fact I think there's evidence to suggest that the global economic downturn has been in fact very good for museums that are free, perhaps not so much those that have an admission charge. But for those that are free, there's certainly been an increase in the ways we see families using museums as social space, as a space to have rich experiences that don't cost anything. So that's a very fundamental point I think, about the way families might be looking at museums as part of their kind of leisure timetable.

Antony Funnell: And, Frank, your experience here? I understand you had experience in California recently along these sorts of lines.

Frank Howarth: Yes, at the Australian Museum, rightly or wrongly we charge entry here in Sydney, and we haven't seen any decline in that as a result of the global financial crisis. The experience in California is the new California Academy of Sciences, which is in any other sense a natural sciences museum in San Francisco, and they now charge $24 a head, and they get 3.2-million visitors in their first year of operation.
Even more than that, every Thursday night they close at 5, reopen at 6, with a minimum age of 21, no kids, they get 2,700 people, they sell out every week, paying $10 a head to come into that place. They have two discos, about 5 bars, the whole museum is open, and I was lucky enough to see that in action a few weeks ago. It's truly fantastic, it's the biggest disco in town, the biggest bar in town, the biggest pick-up joint in town. It's a different sense of relevance, but it's there.

Antony Funnell: Angelina Russo from Swinburne University, now are museums in a very good position to pick up on that social capital if you like, to integrate themselves more into the community's activities?

Angelina Russo: Absolutely. I think they are perfectly positioned, particularly at this moment where technology is finally at a point where we can have these discussions in public in real time. And if we think about the fact that ordinary people like you and me are curious about big issues that affect us, things like climate change, population explosion, conservation, our research indicates that museums are actually well-placed to innovate and explore contemporary issues in partnership with their audiences.
It's like for instance the Environment Minister Peter Garret announced the establishment of the Coral Sea Conservation Zone, just recently. You know some of the questions that I'd be asking around that, is what role do museums research play in that review and will scientific collections institutions be asked to contribute be asked to contribute and will new partnerships and research arise from this assessment and how will this involve ordinary people? The very things that we're all worried about at the moment actually have a spatial temporal history in the museum research records.
Museum Victoria for instance have the water-smart home, which is a website that sort of looks to inspire and educate the public in ways that they can reduce, re-use and re-value water in their daily lives. And it encourages that sort of clustered conversation around how to make decisions to save water. And I think it's a great example of how we can actually tap into the curiosity and the big issues out there in the community, and work in partnership with audiences to actually explore these issues and ensure that that relevance touches us every day.

Louise Douglas: Anthony, most of the museums these days actually frame themselves as a place for debates. The other point I wanted to make about particularly families coming to museums, as part of the broader community, is that somehow we have to offer them experiences that they won't get anywhere else. So a point of debate I think in museums, is the extent to which our exhibitions are filled with screens, and there's a sense in which some parents are starting to feel the screen dominates the home environment so much that they are less inclined to go to institutions where they sense that the screen is paramount.

Frank Howarth: One of the things that's coming true is a statement I saw in I think The Australian newspaper now about six or seven years ago, referring to the hook of the reel, the yin and yang of the virtual and the real, and I strongly believe that the more the world gets virtual, the more families want to see real things, they want to touch real things. We're doing much more where people pick up and engage and touch, and much less of the Don't Touch.

Antony Funnell: Louise and Angelina, let's wrap on that. I mean that idea that people will still want to touch things, that tactile side of museums is still very relevant today.

Louise Douglas: There's an incredible paradox here at work isn't there? I mean as we get more kind of enmeshed in technology, it's actually good for museums, because in fact the idea of something authentic, something real, starts to have much more power and that is something that we really believe is going to sustain us into the future. So I think we're all finding ways to provide much greater access to the physical object, and touching collections is something that now we are just going to have to find ways to make happen.

Antony Funnell: And Angelina?

Angelina Russo: Yes look, having just taken my niece and nephew to the National Gallery on the weekend have them sort of pore over the Egyptian artworks, or at least through the glass, I can absolutely say that wanting to touch the real is still very much part of the experience.
But I have to say that as far as museum professionals go, this is one of the issues that we discuss a fair bit on one of the professional networking sites that we run as part of this particular project which is Museum 3.0 Ning site. And it's interesting to see how different audiences actually respond to that idea of the virtual and the real, and how central that still is an argument whereas when we'd speak with a lot of technologists, we've moved beyond the virtual and the real, it's now about how to make the virtual more accessible, you know, what copyright issues there are, etc. etc. But actually that fundamental concern about being able to access the real, and to embellish or interpret through the virtual, is something that continues to really extend debate around the world.

Antony Funnell: Well Angelina Russo, Louise Douglas and Frank Howarth, thank you very much.


Esta entrevista foi retirada do Future Tence, onde pode ser ouvida na integra.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Projecto MusiBraille


"O projeto MUSIBRAILLE destina-se a criar condições favoráveis à aprendizagem musical das pessoas com deficiência visual que sejam equivalentes as dos colegas de visão normal", explica Dolores. Com o apoio do Governo Federal Brasileiro e dos governos estaduais será realizado gratuitamente um curso de capacitação para profissionais de educação musical que pretendem trabalhar com músicos e estudantes cegos e criar e manter biblioteca virtual de músicas em Braille.

"O ineditismo do projeto já justifica a sua execução, cabendo destacar que será o primeiro software da língua portuguesa para a transcrição de partituras em Braille, podendo ser adotado por outros países lusofônicos", diz Dolores. A intenção do projeto é melhorar e ampliar as possibilidades do músico cego no mercado de trabalho, incluída aí a atividade de ensino de música em suas múltiplas vertentes e permitir a troca de conhecimento e divulgação de obras por meio de biblioteca musical Braille instalada na página da internet onde o programa ficará disponível para cópia gratuita. A inclusão social é uma das principais resultantes do projeto.

A técnica de Musicografia Braille é uma das principais ferramentas que permitem essa equivalência. Ela foi desenvolvida em 1828 por Louis Braille (Francês), que adaptou a técnica para transcrição de textos também desenvolvida para a transcrição musical. Através desta técnica um texto musical de qualquer complexidade pode ser transcrito para a forma tátil e facilmente assimilado pelos deficientes visuais.

O projeto Musibraille destina-se a criar condições favoráveis à aprendizagem musical das pessoas com deficiência visual que sejam equivalentes as dos colegas de visão normal. Segundo Dolores, existem poucos programas de computador disponíveis no mercado para transcrição musical em Braille e, para o contexto brasileiro, esses programas estão fora da realidade uma vez que, além de caros, são incompletos e não emulam voz em português, impedindo a disseminação da utilização direta ou como ferramenta de ensino qualificado. "Além disso, como os professores de música não têm conhecimento da Musicografia Braille, recusam os estudantes por julgarem impossível o aprendizado da partitura musical com efetividade."

O Software Musibraille será distribuído nas oficinas de capacitação que serão realizadas em uma Capital de cada uma das regiões geográficas do Brasil. Também será distribuído gratuitamente por meio de página na internet onde os beneficiados, professores, alunos cegos e o público em geral poderão baixar cópia do programa. Além do Software Musibraille, serão distribuídos, no curso de capacitação, o livro em tinta para os professores e o caderno de exercício em braille para o professor aplicar ao aluno cego, ou vice versa.

"Esperamos ter um grande número de pessoas interessadas no curso, tanto para professores de música, quanto para músicos cegos e arte educadores. Queremos com esse projeto darmos a oportunidade para pessoas cegas terem as mesmas ferramentas das pessoas com visão normal, lendo partituras, escrevendo e compondo e mais do que tudo, tendo o ingresso nas Universidades, Faculdades e Conservatórios de Música com igualdade de oportunidades profissionais."

Fonte: Sentidos

DSAI 2009 - International Conference on Software Development for Enhancing Accessibility and Fighting Info-exclusion

De 3 a 5 de Junho decorreu no MSFT - Software para Microcomputadores, Lda., Taguspark, Lisboa, o DSAI 2009 - International Conference on Software Development for Enhancing Accessibility and Fighting Info-exclusion.

O DSAI 2009 teve como principal objectivo contribuir para as Iniciativas Europeias de e-Inclusão, de modo a promover um amplo debate sobre as novas tendências, novas tecnologias e novos suportes projectados para pessoas com necessidades especiais.

Para além disto, esta Conferência Internacional pretendeu contribuir para a criação de sinergias entre entidades públicas e privadas, nomeadamente entre Universidades e empresas.

O comité científico do DSAI 2009 foi formado por investigadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e de outras Universidades portuguesas e estrangeiras.

After a successful start with DSAI 2006 and 2007 editions, the International Conference on Software Development for Enhancing Accessibility and Fighting Info-exclusion (DSAI 2009) will take place in June 2009, at the MSFT - Software para Microcomputadores, Lda. - TAGUSPARK - Lisboa - PORTUGAL. Nowadays, Information and Communication Technologies (ICT) play a major role in our lives. However, ICT development which is indifferent to the concerns of social inclusion may raise barriers and increase the gap between the average user and those with special needs, instead of contributing to eliminating this gap and promoting equal rights and opportunities for all. Senior citizens and others with special needs are often faced with multiple minor disabilities that prevent them from enjoying the benefits of technology and higher quality of life standards. According to the UN Convention on the Rights of Persons with Disabilities, technology design should take into account accessibility and usability features for the protection and promotion of the human rights of persons with disabilities, in all policies and programmes.

Building an inclusive society is a key pillar of the i2010 strategy - a European Information Society for growth and jobs. Among many other measures, i2010 targets a European eInclusion initiative for 2008-2009. To achieve this goal there are some actions running, namely:

•EU's Seventh Framework Programme (FP7) for Research and Technological Development will fund research across Europe (2007-2013) and establish the "ICT for Independent Living and Inclusion" research line with two objectives: "ICT and Ageing" and "Accessible and Inclusive ICT";
•Development of a pan-European public services, with the aid of the large-scale pilots under the ICT Policy Support Programme;
•Implementation of the eInclusion initiative including a proposal on eAccessibility legislation and a Ambient Assisted Living flagship to respond to the challenge of an ageing population.
The main DSAI objective this year is to contribute to the European eInclusion initiative with innovations on ICT-based products and services for people with special needs and promotion of accessible technology.

DSAI 2009 objectives

•Provide a space for debate on new tendencies and software projects for populations with special needs;
•Contribute to the creation of synergies among public and private entities, namely Industry and Universities;
•Contribute to increased awareness on Accessibility and Fighting Info-exclusion;
•To share experiences and best practices;
•Contribute to the European eInclusion initiative.
Areas of interest
High quality, original submissions on topics relevant to ICT, Ageing and accessibility are invited. This includes the use of technology by and in support of:

•Individuals with hearing, sight and other sensory impairments;
•Individuals with motor impairments;
•Individuals with memory, learning and cognitive impairments;
•Individuals with multiple impairments;
•Senior citizens .
Submissions should present novel ideas, designs, techniques, systems, tools, evaluations, scientific investigations, methodologies, social issues or policy issues relating to:
•Assistive technologies and ICT services that can improve the daily lives of elderly people;
•Accessibility and usability of mainstream technologies;
•Identification of barriers to technology access that are not addressed by existing research;
•Assistive technologies that improve access to mainstream Computer and Information Technologies;
•Innovative use of mainstream technologies for overcoming access barriers.


Fonte: FEUP e DSAI'09

Inclusão pela Arte - Entrevista com a Directora do Instituto Olga Kos



A arte é um valioso agente de inclusão social. Por meio dela, muitas pessoas com deficiência conseguem expressar seus sentimentos, exteriorizar suas emoções, além de por em pratica a sua criatividade. E é com o objetivo de promover estímulo à criatividade e auxiliar na parte motora de pessoas com e sem deficiência intelectual que o Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, em parceria com a Casa de Cultura de Santo Amaro, desenvolveu e está oferecendo aulas gratuitas de desenho e pintura nas Oficinas de Arte.

De acordo com a diretora operacional do Instituto Olga Kos, Maisa Signor, essa é a primeira vez que as Oficinas de Arte - que fazem parte do projeto "Pintou a Síndrome do Respeito", o qual foi criado pelo Instituto - serão ministradas em uma entidade pertencente ao poder público, no caso, a Secretaria Municipal de Cultura. Até então, as Oficinas eram realizadas exclusivamente em instituições especializadas no atendimento às pessoas com deficiências.

Na entrevista a seguir, Maisa fala sobre o trabalho que o Instituto Olga Kos tem realizado através do projeto "Pintou a Síndrome do Respeito" e de outros projetos criados também com o objetivo de contribuir com a inclusão social de pessoas com deficiência intelectual e destaca a importância da parceria com um órgão do governo.

Quando e com qual objetivo o Instituto Olga Kos foi criado?
El foi fundado em 2007 com o objetivo de resgatar e repassar para a população, a diversidade cultural e artística de nosso país, ampliando o acesso à cultura, principalmente para as pessoas com deficiência intelectual, favorecendo assim a sua inclusão.

Quantas pessoas com deficiência intelectual já foram e são atendidas pelo Instituto?
O programa "Pintou a Síndrome do Respeito" teve início com apenas 18 participantes e hoje são atendidos mais de 260 jovens, somando as oficinas de arte e os esportes.

Quais são os outros projetos que o Olga Kos oferece?
Além do "Pintou a Síndrome do Respeito", que se constitui em uma série de oficinas de arte para este público, divididas em módulos específicos de participação dos artistas plásticos contemplados com os livros de arte, temos também o Resgatando Cultura, uma série de livros de arte contemporâneos sobre a vida e obra de artistas plásticos nacionais e em atividade, que participam diretamente das aulas de artes plásticas para os jovens com deficiência intelectual. Promovemos também a inclusão por meio do esporte como aulas de Karatê para pessoas com deficiência intelectual realizadas em academia conceituada no bairro do Ipiranga em SP. E o Taekwondo com aulas realizadas em academia de artes marciais tradicional do município de Diadema, na região do Grande ABCD, em SP. Além destes dois principais eixos de atuação, o Instituto articula ainda redes de apoio para geração de renda e inclusão no mercado de trabalho, tendo como exemplo mais recente, a realização do I Concurso Público Nacional adaptado para pessoas com deficiência intelectual, em parceria com o CRECI de São Paulo.

Como e por quem esses projetos são elaborados?
Os projetos são elaborados pela equipe do Instituto Olga Kos, e em sua maioria viabilizados pelas leis de incentivo fiscal, como a Lei Rouanet de Incentivo à Cultura e a Lei de Incentivo ao Esporte.

Como as pessoas podem participar desses projetos?
Os interessados podem procurar o Instituto Olga Kos por meio do site www.institutoolgakos.org.br, do e-mail contato@institutoolgakos.org.br ou ainda pelo telefone (11) 3081-9300 e inscrever-se em um dos programas, de acordo com a região de sua residência. As oficinas de arte do programa "Pintou a Síndrome do Respeito" acontecem atualmente em nove diferentes instituições parceiras.

Todas as oficinas de arte são oferecidas gratuitamente?
Sim, as oficinas são 100% gratuitas.

Como o atendimento com as oficinas do projeto Pintou a Síndrome do Respeito está dividido?
Nas instituições especializadas no atendimento à pessoa com deficiência intelectual, prioriza-se o atendimento aos jovens já matriculados nestas instituições, sendo abertos apenas 10% das vagas para o público externo. Já na Casa de Cultura de Santo Amaro, 100% das vagas são para a comunidade do entorno, tendo ainda a participação de pessoas sem deficiência.

E como se dá no programa de inclusão pelo o esporte?
No programa de inclusão pelo esporte, as inscrições para o Karatê e Taekwondo podem ser feitas pelos contatos do Instituto Olga Kos ou ainda diretamente nas academias credenciadas.

Qual a importância de as oficinas de arte serem ministradas pela primeira vez em parceria com uma entidade pertencente ao poder público?
Acreditamos ser esta a tendência do movimento de inclusão no Brasil: a desinstitucionalização da pessoa com deficiência intelectual. A proposta do Instituto Olga Kos é determinar oportunidades e acessibilidade em ambientes não "deficientes", por exemplo, os equipamentos públicos, da comunidade, freqüentados por pessoas comuns e sem deficiência.

Como a arte pode contribuir para a inclusão de pessoas com deficiência intelectual na sociedade?
Sabemos que atividades manuais, principalmente na área de artes, contribuem efetivamente para o desenvolvimento motor e intelectual de jovens e crianças, com ou sem deficiência intelectual. A atividade artística proporciona uma oportunidade de experienciar outra forma de expressão, que não a verbal, por meio da qual esses jovens e crianças podem mostrar seu conteúdo e sua capacidade. Essa capacidade muitas vezes não aparece em atividades rotineiras, mas pode aparecer na produção artística. A ampliação da possibilidade de auto-expressão possibilita às pessoas com D.I. a experiência prazerosa de auto-realização, pois o resultado da atividade é uma obra de arte, na qual ela pode constatar sua "produção". Nossas oficinas apresentam um extenso conjunto de atividades para as mais diversas faixas etárias, que atende a variados interesses. Baseando-se no princípio do interesse cultural central de cada atividade, nota-se a importância do acesso do público participante a essa prática social que influencia o desenvolvimento pessoal dos indivíduos, trazendo benefícios aos três níveis de desenvolvimento: biológico, psicológico e pessoal. A vivência desses conteúdos no tempo disponível possibilita: a exercitação do corpo, da imaginação, do raciocínio, da habilidade manual, além de estimular o relacionamento social.

Como você analisa o trabalho que o Instituto tem realizado para contribuir com a inclusão social?
Nestes dois anos de atividade, acreditamos que o IOK tenha ultrapassado a proposta de um trabalho apenas social, educativo ou cultural. Trata-se hoje de uma mobilização social para preencher a escassez de políticas públicas voltadas para a questão da inclusão de pessoas com deficiência intelectual no país. Espera-se continuar favorecendo ações comunitárias com o estímulo adequado à vivência em coletividade, a solidariedade e o respeito às diferenças na perspectiva da superação do individualismo, promovendo possibilidades para que os próprios atendidos possam juntos apropriar-se dos espaços sociais, como autores de suas histórias de vida e das transformações nos territórios a que pertencem.


Fonte: http://sentidos.uol.com.br

Arts, Culture and Blindness


This book explores one of the most powerful myths in modern society: the myth that blind people are incapable of understanding and creating visual arts. In its pages, it explores case studies of blind adults and children, and interviews with art teachers …

Through this enquiry, it aims to contribute not only to an understanding of the pedagogy of the visual arts and education, but also to a consideration of the cultural understanding of myths about blindness and disability in contemporary society, and how education is affected by these systems of belief.

Arts, Culture and Blindness is the first book to present a single study of adult and child art students actually participating in courses in universities and schools for the blind. In doing so it delves into the topic of the culture of education and society and its affects on an understanding of blindness and the visual arts. Furthermore, through an analysis of individual and group behaviour, the book also introduces a new cultural model for studying blindness and disability, investigates the social influences on the nature of blindness and the treatment of people who are blind, and examines the influences that have affected the self belief of blind students and the way they create art.

Fonte: http://www.blindnessandarts.com/

Ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e Protocolo Opcional - Comunicado da Associação Portuguesa de Deficientes

Foi hoje(30-07-2009) ratificada a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e respectivo Protocolo Opcional.

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência é o primeiro instrumento de direitos humanos do século XXI, o primeiro a ser elaborado com a participação activa dos cidadãos a quem se dirige, negociado em tempo recorde e recolheu, no dia de abertura, um número considerável de assinaturas por parte dos Estados Membros.

Esta Convenção surge porque ao longo dos tempos se foi detectando que as pessoas com deficiência eram praticamente “invisíveis” no sistema de direitos humanos das Nações Unidas. Para outros grupos, tais como mulheres e crianças que, no passado, experimentaram o mesmo tipo de “invisibilidade” foram desenvolvidas convenções temáticas de direitos humanos, conduzindo à aprovação, por exemplo, da Convenção sobre os Direitos da Criança e Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher.

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência reflecte a linguagem, visão e mundividência deste grupo. A sua assinatura e ratificação pelos Estados Membros (Estado Português) significam que estes deverão proceder a alterações profundas na estrutura da sociedade e na doutrina jurídica promotora da inclusão social.

Lisboa, 30 de Julho de 2009

Contacto: Joaquim Cardoso – 21988328/ 917200765

Programação do Museu do Papel Moeda para escolas

O Museu do Papel Moeda, este ano lectivo, decidiu implementar uma forma de divulgação diferente das tradicionais newsletters informativas... Foi criado um pequeno filme de cerca de 4 minutos onde se destacam algumas das actividades que poderão ser realizadas pelo Serviço de Educação. Este filme, encontra-se alojado no blog do Museu.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Comunicado de Imprensa - ACAPO denuncia incumprimento por canais televisivos

Press release: ACAPO DENUNCIA INCUMPRIMENTOS POR CANAIS TELEVISIVOS

A ACAPO, Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, apresentou queixa junto da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, denunciando o incumprimento, por parte dos operadores de televisão, do Plano Plurianual de obrigações em matéria de acessibilidade à televisão, pelo facto de estes não fazerem a locução em português de peças informativas em que os intervenientes se exprimem em língua estrangeira, e ainda por não estarem a cumprir a meta de uma hora e meia semanal de áudio-descrição em programas de ficção e documentários emitidos em canal aberto no período entre as 20h00 e as 02h00. Ambas as obrigações constam do Plano Plurianual em Matéria de Acessibilidade à Televisão, aprovado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social, e que entrou em vigor, com carácter obrigatório, no passado dia 1 de Julho. Ao fim de dois meses os dirigentes da ACAPO constatam com espanto e indignação que os operadores de televisão nada fizeram para cumprir as suas obrigações nesta matéria. Cumprir estas obrigações assume, para as pessoas cegas e com baixa visão, uma extrema relevância, na medida em que lhes garante o direito de livre acesso, em condições de igualdade, à informação, formação, entretenimento e cultura. Além disso, e só a título de exemplo, a locução em Português das falas em língua estrangeira dos intervenientes em peças inseridas nos serviços de notícias beneficia ainda uma significativa faixa da população portuguesa (cerca de 20%), incluindo-se aqui também as pessoas com idade avançada, com problemas em seguir a legendagem, iliteracia, ou simplesmente o comum cidadão que, nos seus afazeres domésticos, não está, por mais que queira, inteiramente disponível para seguir as legendas.

Desde a entrada em vigor do Plano Plurianual de obrigações para os operadores televisivos em matéria de acessibilidades, a ACAPO tentou agendar reuniões de trabalho e cooperação com os diversos canais, não tendo ainda logrado obter qualquer resposta satisfatória. No caso da RTP e da TVI, nem sequer ainda foi marcada qualquer reunião.

O Plano Plurianual de Obrigações em Matéria de Acessibilidade à Televisão foi aprovado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social a 28 de Abril do corrente, tendo entrado em vigor a 1 de Julho de 2009. O seu cumprimento por parte dos canais televisivos é obrigatório, como resulta do art.º 34.º da Lei 27/2007 (Lei da Televisão).

A ACAPO fez ainda chegar a mesma queixa ao Provedor do Telespectador da RTP, dadas as responsabilidades acrescidas que cabem nesta matéria ao operador do serviço público de televisão.


Fonte: ACAPO

Como comunicar com pessoas surdocegas


Qualquer pessoa que possa escrever letras MAIÚSCULAS, pode imediatamente usar o alfabecto indicado comunicando com a maior parte das pessoas surdocegas.
Traços, setas e números indcam a direcção, sequência e número de pancadas.
Escreva só na área da palma da mão.
Não tente juntar as letras.
Quando quiser escrever NÚMEROS, faça um ponto na base da palma da mão, é o sinal de que vai passar a escrever números.

Tradução de um folheto do Helen Keller National Center(New York)

Como lidar com a diferença?



(créditos da imagem: Jean Braz da Costa | Jacqueline Mayumi Matsushita | Amanda Meincke Melo)

Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente". Esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem muitas oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não deficientes.

Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.

Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração. Não subestime as possibilidades, nem super estime as dificuldades e vice-versa.

As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.

Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente.

Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas actividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exactamente como todo mundo.

A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder a perguntas, principalmente aquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela realiza algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer muitas perguntas muito íntimas.

Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se directamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.

Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Sempre espere sua oferta ser aceite, antes de ajudar. Sempre pergunte a forma mais adequada para fazê-lo. Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado. Pois, nem sempre, as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada actividade pode ser mais bem desenvolvida sem assistência.

Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar.

As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos.

Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falham.


Pessoas cegas ou com deficiência visual
Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você está falando com ela, para isso pode por exemplo tocar-lhe levemente no braço, e ofereça seu auxílio. Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo.

Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando.

É sempre bom você avisar, antecipadamente, a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral durante o trajecto.

Num corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você.

Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa sente-se sozinha.

Ao explicar direcções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique as distâncias em metros ("uns vinte metros a sua frente").

Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A menos que a pessoa tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal.

Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.

As pessoas cegas ou com visão sub normal são como você, só que não enxergam. Trate-as com o mesmo respeito e consideração que você trata todas as pessoas.

No convívio social ou profissional, não exclua as pessoas com deficiência visual das actividades normais. Deixe que elas decidam como podem ou querem participar.

Proporcione às pessoas cegas ou com deficiência visual a mesma chance que você tem de ter sucesso ou de falhar.

Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". As pessoas cegas as usam com naturalidade.

Quando for embora, avise sempre o deficiente visual.

Lembre-se que nem sempre um cego é colega de outro cego.

Estudante cego
Os estudantes com deficiência visual não têm a mesma possibilidade que os seus colegas em tirar apontamentos das aulas, recorrendo à gravação. Caso o docente se oponha, deverá fornecer atempadamente, ao estudante, elementos referentes ao conteúdo de cada aula.<

Nas aulas deverão ser evitados termos como "isto" ou "aquilo", uma vez que não têm significado para um estudante que não vê.

Quando utilizar o quadro, o docente deverá ler o que escreveu para que, ao ouvir a gravação da aula, o estudante tenha a noção do que foi escrito.

Se usar transparências o docente poderá proceder do seguinte modo:

antes do início da aula fornecer ao estudante uma cópia em Braille (ou em caracteres ampliados ou mesmo em suporte digital), e se isso não for possível, fornecer no final uma cópia;

Durante a apresentação identificar e ler o conteúdo da transparência.

Quando recorrer a quadros, figuras ou slides deverá descrever o seu conteúdo. Alguns estudantes que não nasceram cegos, que ainda conservam algum resíduo visual, têm uma memória residual de objectos, figuras, etc.


Pessoas surdocegas
Ao aproximar-se de um surdocego deixe que se aperceba, com um simples toque, da sua presença.

Qualquer que seja o meio de comunicação adoptado faça-o gentilmente.

Combine com ele um sinal para que ele o identifique.

Aprenda e use qualquer que seja o método de comunicação que ele saiba, mesmo que elementar. se houver um método saiba mesmo que elementar.

Se houver um método mais adequado que lhe possa ser útil ajude-o a aprender.

Tenha a certeza de que ele o está a perceber e que você também o está a perceber a ele.

Encoraje-o a usar a fala se ele conseguir mesmo que ele saiba apenas algumas palavras.

Se estiverem outras pessoas presentes avise-o quando for apropriado para ele falar.

Avise-o sempre do que o rodeia.

Informe-o sempre de quando se vai embora, mesmo que seja por um curto espaço de tempo. Assegure-se que fica confortável e em segurança. Se não estiver vai precisar de algo para se apoiar durante a sua ausência, coloque a mão dele no que servirá de apoio. Nunca o deixe sozinho num ambiente que não lhe seja familiar.

Mantenha-se próximo dele para que ele se aperceba da sua presença.

Ao andar deixe-o apoiar-se no braço, nunca o empurre à sua frente.

Utilize sinais simples para o avisar da presença de escadas, uma porta ou um carro.

Um surdocego que esteja a apoiar-se no seu braço aperceber-se-á de qualquer mudança do seu andar.

Confie na sua cortesia, consideração e senso comum. Serão de esperar algumas dificuldades na comunicação.


Pessoas com deficiência física
É importante saber que para uma pessoa sentada é incómodo ficar olhando para cima por muito tempo, portanto, ao conversar por mais tempo que alguns minutos com uma pessoa que usa cadeira de rodas, se for possível, lembre-se de sentar, para que você e ela fiquem com os olhos no mesmo nível.

A cadeira de rodas (assim como as bengalas e muletas) é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Agarrar ou apoiar-se na cadeira de rodas é como agarrar ou apoiar-se numa pessoa sentada numa cadeira comum. Isso muitas vezes é simpático, se vocês forem amigos, mas não deve ser feito se vocês não se conhecem.

Nunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permissão para a pessoa.

Empurrar uma pessoa em cadeira de rodas não é como empurrar um carrinho de supermercado. Quando estiver empurrando uma pessoa sentada numa cadeira de rodas e parar para conversar com alguém, lembre-se de virar a cadeira de frente para que a pessoa também possa participar da conversa.

Ao empurrar uma pessoa em cadeira de rodas, faça-o com cuidado. Preste atenção para não bater nas pessoas que caminham à frente. Para subir degraus, incline a cadeira para trás para levantar as rodinhas da frente e apoiá-las sobre a elevação. Para descer um degrau, é mais seguro fazê-lo de marcha à ré, sempre apoiando para que a descida seja sem solavancos. Para subir ou descer mais de um degrau em sequência, será melhor pedir a ajuda de mais uma pessoa.

Se você estiver acompanhando uma pessoa deficiente que anda devagar, com auxílio ou não de aparelhos ou bengalas, procure acompanhar o passo dela.

Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa deficiente.

Se achar que ela está em dificuldades, ofereça ajuda e, caso seja aceite, pergunte como deve fazê-lo. As pessoas têm suas técnicas pessoais para subir escadas, por exemplo, e, às vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode até mesmo atrapalhar. Outras vezes, a ajuda é essencial. Pergunte e saberá como agir e não se ofenda se a ajuda for recusada.

Se você presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, ofereça ajuda imediatamente. Mas nunca ajude sem perguntar se e como deve fazê-lo.

Esteja atento para a existência de barreiras arquitectónicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa com deficiência física.

Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, podem fazer movimentos involuntários com pernas e braços e podem apresentar expressões estranhas no rosto. Não se intimide com isso. São pessoas comuns como você. Geralmente, têm inteligência normal ou, às vezes, até acima da média.

Se a pessoa tiver dificuldade na fala e você não compreender imediatamente o que ela está dizendo, peça para que repita. Pessoas com dificuldades desse tipo não se incomodam de repetir se necessário para que se façam entender.

Não se acanhe em usar palavras como "andar" e "correr". As pessoas com deficiência física empregam naturalmente essas mesmas palavras.


Pessoas com paralesia cerebral
Quando você encontrar um Paralisado Cerebral, lembre-se que ele tem necessidades específicas, por causa de suas diferenças individuais. Para lidar com esta pessoa, temos as seguintes sugestões:

É muito importante respeitar o ritmo do PC, usualmente ele é mais vagaroso no que faz, como andar, falar, pegar as coisas, etc.

Tenha paciência ao ouvi-lo, a maioria tem dificuldade na fala. Há pessoas que confundem esta dificuldade e o ritmo lento com deficiência mental.

Não trate o PC como uma criança ou incapaz.

Lembre-se que o PC não é um portador de doença grave ou contagiosa, a paralisia cerebral é fruto da lesão cerebral, ocasionada antes, durante ou após o nascimento, causando desordem sobre os controles dos músculos do corpo. Portanto, não é doença e tampouco transmissível. É uma situação.

Trate a pessoa com deficiência com a mesma consideração e respeito que você usa com as demais pessoas.


Pessoas surdas ou com deficiência auditiva
Não é correcto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Muitas fazem a leitura labial, outras não.

Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque, levemente, em seu braço.

Quando estiver conversando com uma pessoa surda, fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar.

Use um tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para falar mais alto. Gritar nunca adianta.

Fale directamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela.

Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode também atrapalha.

Quando falar com uma pessoa surda, tente ficar num lugar iluminado. Evite ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta ver o seu rosto.

Se você souber alguma linguagem de sinais, tente usá-la. Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas.

Seja expressivo ao falar. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças subtis de tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer.

Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contacto visual, se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou.

Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita. Geralmente, as pessoas surdas não se incomodam de repetir quantas vezes for preciso para que sejam entendidas.

Se for necessário, comunique-se através de bilhetes. O importante é se comunicar. O método não é tão importante.

Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa surda, não ao intérprete.

Algumas pessoas mudas preferem a comunicação escrita, algumas usam linguagem em código e outras preferem códigos próprios. Estes métodos podem ser lentos, requerem paciência e concentração. Talvez você tenha que se encarregar de grande parte da conversa.

Tente lembrar que a comunicação é importante. Você pode ir tentando com perguntas cuja resposta seja sim/não. Se possível ajude a pessoa muda a encontrar a palavra certa, assim ela não precisará de tanto esforço para passar sua mensagem. Mas não fique ansioso, pois isso pode atrapalhar sua conversa.


Pessoas com deficiência mental
Você deve agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência mental.

Trate-as com respeito e consideração. Se for uma criança, trate como criança. Se for adolescente, trate-a como adolescente. Se for uma pessoa adulta, trate-a como tal.

Não as ignore. Cumprimente e despeça-se delas normalmente, como faria com qualquer pessoa.

Dê atenção a elas, converse e vai ver como será divertido. Seja natural, diga palavras amistosas.

Não super proteja. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário.

Não subestime sua inteligência. As pessoas com deficiência mental levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.

Lembre-se: o respeito está em primeiro lugar e só existe quando há troca de ideias, informações e vontades. Por maior que seja a deficiência, lembre-se da eficiência da pessoa que ali está.

As pessoas com deficiência mental, geralmente, são muito carinhosas.

Deficiência mental não deve ser confundida com doença mental.

Se você chegou até aqui, certamente se importa com o assunto. A maior barreira não é arquitectónica, mas a falta de informação e pré conceitos.

Informação disponível em: http://www.prodam.sp.gov.br/acess/ e http://www.mbonline.com.br/cedipod/index.htm

Fonte: LerParaVer

Creative Industries and the Region: Relationships between Places, Local and Regional Policies and Creative Production

Creative Industries and the Region: Relationships between Places, Local and Regional Policies and Creative Production
University of Birmingham - England | 23 September 2009 to 24 September 2009

The third seminar will explore the relationship between creative industries and regional policies. In particular we would welcome papers which address the following questions: Do creative industries need policy support? Do local and regional policies make a difference to the development of creative industries? At what geographical level should policy and support initiatives be implemented? How should regional policy be integrated with national policy? What are the best policy tools to support creative industries? To what extent economic development policies are sufficient? What about international policy? How and to what extent supporting creative industries foster regional economic development?

Fonte: http://www.ifacca.org/events/2009/09/23/creative-industries-and-region-relationships-betwe/

Second World Culture Forum


With 500 guests from various European countries, the 2nd WORLD CULTURE FORUM will take place in Dresden from October 8th-10th, 2009.

The Concept
The WORLD CULTURE FORUM is committed to the establishment of a healthy balance between the six facets of our culture, defined as: science, art, politics, religion, economics and media. For this reason, the WORLD CULTURE FORUM condemns the domination of any single cultural area, as it threatens our cultural balance and livelyhood.

The Main Objective of the 2nd WORLD CULTURE FORUM
The founding symposium for the WORLD CULTURE FORUM in 2007 established the predominence of economics in the cultural sphere. Especially in industrialized countries, the goal of creating and quantifying “measurable values” prevails. In issue number 31 of Spiegel, Professor Kurt Biedenkopf described this phenomenon as the “fetish of growth” and pointed out that has yet to be established whether our quality of life is necessarily increased by more economic progress.
The current world economic crisis shows, however, that we need new objectives, i.e., goals with substance that we can work on together.

Is the World Economic Crisis simultaneously a Cultural Crisis?
Our ambition is to create a „culture in balance”, an equal coexistence of mental, cultural,
religious and artistic values in addition to economical mindset

Experience first hand, how representatives from the disciplines of Religion (f.i.Mrs Dr. Petra Bahr, official cultural representative of the Evangelical Church of Germany or Aiman A. Mazyek, Secretary general Zentralrat of the Muslims in Germany), Economics (f.i. Dr. Gerhard Prätorius, Leader coordination CSR and lastingness, Volkswagen corporation or Prof. Dr. Dr. Radermacher, President federal federation for economic support and foreign economy), Politics (Prof. Dr. Kurt Biedenkopf, former minister president or Bernd Neumann, State minister for culture and media), science (f.i. Prof. Dr.Erwin Laszlo, Club of Budapest or Prof. Dr. Günter Faltin, FU Berlin, Entrepreneurship) and art (f.i. Prof. Dr. Dr. Hermann Rauhe, Honorary president universtity for music and theater Hamburg or Clown Antoschka World Parliament of Clowns ) develop a new image for the future and issue the first „WCF Culture Award“ .


Program
Thursday, October 8th 2009
5:00 p.m. – 5:40 p.m. Solitaries, Introduction 2nd WORLD CULTURE FORUM
5:45 p.m. – 6:00 p.m. Introduction, Frank Richter, Director Saxony land headquarters for political education
6:00 p.m. – 7:30 p.m. Prelude presentations Concerns, visions of the WCF
7:30 p.m.–10:00 p.m. Opening reception by the prime minister of Saxony

Friday, October 9th 2009
9:00 p.m.–11:00 p.m. Culture in Balance Corporate Social Responsibility and Corporate Citizenship (WORLD CULTURE FORUM)
9:30 a.m.–3:30 p.m. Young Forum „Are you as I see you?" How German, Polish and Czech youth learn from one another.”
11:30 a.m.–1:00 p.m. Potentiality of the European City (Goethe Insitut, cultural senat in Saxony, Kulturwissenschaftliches Institut Essen)
11:30 a.m.–1:00 p.m. Family as a center of culture understanding (Europäische Wirtschafts- und Sprachakademie)
11:00 a.m.–3:00 p.m. Campus-Workshop: “You look different today” (Fachhochschule Kufstein)
2:00 p.m.–3:30 p.m. Iconoclasm and symbolism war The new visibility of religion in Europe (Evangelical Church in Germany)
4:00 p.m.–6:00 p.m. World economy Intercultural balance as a key topic
8:00 p.m.–10:00 p.m. Lounge-evening World Parliament of Clowns (not in all tickets included)
8:00 p.m.–11:00 p.m. Lounge-evening – get together with music program Artist promotion of the FORUM TIBERIUS

Saturday, October 10th 2009
9:00 a.m.–10:30 a.m. Management by Music The role of musical education in the construction of urban identity (Prof. Dr. Hermann Rauhe/WCF)
9:00 a. m.–10:30 a. m. Chances of the demographic change Palais im Großen Garten
9:00 a.m.–10:30 a.m. Club of Budapest,Worldshift Network
11:00 a.m.–12:30 a.m. Creative Cities (WCF)
11:00 a.m.–12:30 a.m. The construction of Mosques and Synagogues (Central Council of Jews in Germany and Central Council of Muslims in Germany)
11:00 a.m.–12:30 a.m. Workshop Responsibility of communal actors in society and politics for the progression in Europe
1:30 p.m.–3:00 p.m. Creating the future with intelligence or stupidity (World Parliament of Clowns)
1:30 p.m.–3:00 p.m. Culture Education
1:30 – 3:00 p.m. Media, capital assets or cultural treasures?
3:30 – 5:00 p.m. "Culture lead" Management-Competence to the creating and leading of cultural institutions in Europe of morning (Egon Zehnder Int.)
3:30 – 5:00 p.m. The democratic beehive.
6:00 p.m.–7:30 p.m. Closing panel Results of the Youth Forum, Results of the Campus-Workshop and Evaluation of the 2nd WORLD CULTURE FORUM
8:30 p.m.–10:30 p.m. Closing reception Award ceremony of the ideas competition and the first WCF Culture Awardceremony

Fonte: http://www.wcf-dresden.de/index.php?ILNK=Konferenzen_Europaeischer_Kongress&iL=2&PHPSESSID=ac35e746eb67731bd87e33467f27d5bd