sábado, 21 de fevereiro de 2009

Deficiência Visual

Normas de Conduta
Nunca siga um cego com a finalidade de o ajudar, ele perceberá e tornar-se-á inseguro;
Faça-se notar antes de iniciar conversa, apresente-se. Da mesma forma, despeça-se antes de sair para que ele saiba que vai deixar de estar presente.

Nunca exprima compaixão ou expressões de excessiva admiração por o cego ser capaz de fazer coisas que os visuais também fazem.

Por norma, quando guiados têm muito medo de se perder do seu guia, transmita-lhe segurança andando devagar e com cuidado.

Ofereça o braço e deixe que seja o cego a apoiar-se nele (ele vai agarra-lo um pouco acima do cotovelo), não devemos agarrar o braço do cego ou empurrá-lo à nossa frente.

É desnecessário mencionar direcções, ele percebe através da sua sensibilidade direccional.

Somente em locais estreitos é que o guia deve passar à frente.

Informe quando subir ou descer degraus.

Sempre que aparecer algum obstáculo que impeça o percurso ou que apresente perigo para com o cego deve ser mencionado e identificado, se disser apenas “cuidado” ele não saberá a que se refere! No caso dos degraus, somente deve dizer o seu número se forem poucos e de fácil contagem, caso contrário, um erro na sua contagem pode transmitir-se numa queda grave. No caso de escadas com corrimão deve colocar a mão da pessoa cega no mesmo para que lhe seja mais fácil a orientação.

Nunca ajude um cego acompanhado por um cão guia sem que ele lho peça.

No caso do cego vir acompanhado por um cão-guia este não deve ser distraído da sua função/missão. Cativar a sua atenção, chamando-o, oferecendo-lhe comida e/ou festas irá comprometer o percurso original.

Não esqueça que o cão-guia que acompanha o invisual tem permissão de entrada em locais públicos estabelecida na Lei de Bases da Prevenção e da Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência, Lei n.º 9/89 de 2 de Maio e nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 198º da Constituição, o qual menciona “O presente diploma estabelece o direito de acessibilidade dos deficientes visuais acompanhados de cães-guia a locais, transportes e estabelecimentos de acesso público…” (artigo 1º), da mesma forma é importante referir que “O direito de acesso previsto ao artigo anterior não implica qualquer custo suplementar para o invisual e prevalece sobre quaisquer proibições que contrariem o disposto no presente diploma, ainda que assinalados por placas ou outros sinais distintos.” E este direito apenas pode ser negado caso o animal apresente “… sinais manifestos de doença, agressividade, falta de asseio (…) ou outra característica anormal (…) ou se comporte de forma inadequada de modo a perturbar o normal funcionamento do local em causa…”.

Não se deve alterar o uso de expressões orais a fim de evitar termos relacionados com a visão, como “olhe” / “veja” ou da denominação de “cego” / ”cegueira”. Estas devem ser usadas sem constrangimentos, pelo contrário, não deve ser feita a sua substituição por, como por exemplo, “apalpe”.

Sempre que se verificar uma conversa em grupo na presença de uma ou mais pessoas cegas, antes de se dirigir a elas deve pronunciar o seu nome para que saiba que nos estamos a dirigir a ela, no caso de não sabermos ou não nos recordarmos no nome devemos tocar-lhe aquando iniciarmos conversa, desta forma saberá que é com ela que falamos.

Se pretendermos que a pessoa invisual se sente, basta colocarmos a sua mão nas costas ou no braço da cadeira, isto dar-lhe-á independência suficiente para o acto. Informe-o se a cadeira está à esquerda ou à direita.
Numa escada deve colocar-lhe a mão no corrimão e informe-o quando começar e acabar.

Não fale num tom mais alto do que aquele que empregaria normalmente.

Dirigir-se sempre ao invisual e não ao seu acompanhante.

Se ele perder o sentido da direcção explique-lhe o que se encontra à frente / trás, direita / esquerda.

Ao ajudar um cego a entrar num carro avise-o se se vai sentar à frente e a traseira. Coloque-lhe a mão na borda superior da porta aberta, com a outra mão ele tocará no tecto e depois no assento.

Ás refeições, se a sua ajuda for solicitada, diga o que está no prato seguindo a direcção dos ponteiros, como por exemplo: arroz às 6h e carne às 10h. Mostre o lugar do copo e evite enche-lo demais. Aos fumadores dê um cinzeiro.

Se ajudar a tirar / guardar um casaco informe onde o colocou.

Evite “risadas” perto de um cego, ele não saberá se se está a rir dele e isso deixá-lo-á inseguro.

As portas são muitas vezes um problema, uma vez que, não vêm para que lado esta abre.

2 comentários:

  1. Sou estudante de turismo estou fazendo meu trabalho de conclusão de curso sobre acessibilidade para portadores de deficiência fisica e visual em museus de bh,pegarei três museus e falarei sobre isto,para ampliar tenhu ido aos museus ,e hoje me deparei com um absurdo ,perguntei sobre banheiro com acessibilidade e primeiro a recepcionista me passo o local errado ae perguntei a um munitor onde era ,e vi que so pooderia ir de elevador ou dar a volta no quarteirão ,pois era no andar inferior,e pior vem agora o banheiro estava trancado e nimguem sabia onde estava a chave,agora pensem o seguinte e se fosse um cadeirante que quisesse usar? ficaria sem usar .onde está a responsabilidade social destes funciorarios e da administração? Ai minha responsabilidade chamou minha atenção e perguntei a recepcionista ela ficou muda,sai de coração na mão ,as pessoas precisam se conscientizar mais..bjk ate mais

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