Título: A experiência de visita ao museu: visitas aos museus: expectativas e percepções, a experiência de consumo e factores críticos de satisfação
Autor: Matos, Joana Isabel Barreiro Alves de
Orientador: Vale, Rita Miguel Ramos Dias Coelho do
Data: Mar-2009
Editora: Instituto Superior de Economia e Gestão
Citação: Matos, Joana Isabel Barreiro Alves de. 2009. "A experiência de visita ao museu: visitas aos museus: expectativas e percepções, a experiência de consumo e factores críticos de satisfação". Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior de Economia e Gestão.
Resumo: Este estudo vem analisar a necessidade de aplicação do marketing aos museus, analisando e identificando um conjunto de factores críticos de satisfação e de experiência de visita. A experiência de visita aos museus analisada de acordo com as expectativas e percepções dos visitantes revela algumas oportunidades de gestão dos museus do ponto de vista da aplicação do marketing. Numa época em que as actividades de marketing cada vez mais condicionam e influenciam a resposta dos consumidores, é de extrema relevância que também instituições que habitualmente não seguem uma óptica puramente comercial comecem a utilizar estratégias de marketing para captarem o interesse dos consumidores. Neste estudo foram analisados um conjunto de factores tipicamente considerados críticos em serviços, como a tangibilidade, a fiabilidade, a compreensibilidade, a confiança e a empatia, bem como novos factores inovadores, dos quais se destacam as políticas de preços, as novas tecnologias, factores ambientais (infra-estrutura, o tamanho do museu), e actividades culturais e sociais. Através da análise de impacto na visita foi possível verificar que a empatia é o factor que mais contribui para a satisfação dos visitantes embora curiosamente não seja o mais importante em termos de expectativas. Os visitantes esperam poder confiar no serviço do museu, valorizam o seu ambiente, a política de preços onde se incluem as campanhas, e a gratuitidade das entradas. Ao fazermos análises separadas para participantes do sexo masculino e feminino, apercebemo-nos ainda que a nostalgia é um factor relevante para as mulheres mas insignificante para os homens. Os resultados mostram também que os factores identificados neste estudo permitem medir a satisfação, e que esta explica a lealdade, isto é, a intenção de repetição da visita. Finalmente, ao analisarmos a probabilidade de recomendação da visita identificámos que esta está condicionada conjuntamente pela satisfação experimentada e pelo nível de lealdade. A satisfação é um factor mediador e, por essa razão, só através dela é que é possível a lealdade explicar também a recomendação ("word-of-mouth"). Este estudo permitiu também encontrar diferenças na satisfação dos visitantes em função do seu género, bem como detectar diferenças entre a realidade dos museus nacionais e estrangeiros. As novas tecnologias contribuem para a satisfação dos visitantes no contexto dos museus estrangeiros, o que leva a crer que este aspecto possa constituir uma melhoria nos museus nacionais. Finalmente, este estudo veio realçar a importância da valorização da experiência de visita aos museus, contribuindo para a identificação de alguns factores inovadores para esta realidade.
Descrição: Mestrado em Marketing
URI: http://hdl.handle.net/10400.5/718
Aparece nas colecções: DG - Teses de Mestrado
BISEG - Teses de Mestrado
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Acção de sensibilização em Design Inclusivo
OBJECTIVOS
- Reflectir sobre a dimensão ética do design inclusivo enquanto processo dirigido para a melhoria da qualidade de vida, considerando conceitos como: diversidade humana; envelhecimento; deficiência; sustentabilidade e exclusão social.
- Identificar oportunidades de projecto/negócio associadas às tendências demográficas e culturais relacionadas com o envelhecimento da população e com e valorização da diversidade humana.
DESTINATÁRIOS
- Profissionais de diferentes áreas com intervenção no património edificado, estudantes e docentes do Ensino Superior, técnicos das áreas dos transportes e das TIC.
CONTEÚDOS
1. Enquadramento social do design inclusivo.
1.1. Conceitos de homem ideal, de homem médio e de diversidade humana.
1.2. Dados demográficos e económicos que suportam a necessidade do design inclusivo.
1.3. Conceitos de deficiência, incapacidade e de desvantagem.
1.4. Modelos e preconceitos sobre a diversidade humana.
1.5. O Modelo Gap como forma de interpretação da exclusão pelo meio.
2. Diferentes abordagens ao design inclusivo.
2.1. Ética e responsabilidade social da profissão de designer.
2.2. Acessibilidade – Identificação de barreiras e definição de mínimos.
2.3. O conceito de design universal.
2.4. Os sete princípios do design universal.
2.5. O conceito de design inclusivo.
3. Desenho inclusivo e as TIC – A rede EDeAN
4. Estudos de caso
3.1. A dimensão funcional e simbólica no desenvolvimento de produtos inclusivos.
3.2. O design inclusivo enquanto factor de inovação.
3.3. O design inclusivo enquanto factor de sucesso económico.
METODOLOGIAS DE ENSINO / APRENDIZAGEM
O desenvolvimento dos trabalhos assentará:
1. Em momentos de exposição de conteúdos seguidos por períodos de debate com o grupo.
2. Em exercícios práticos em pequeno grupo que permitam aprofundar os conteúdos apresentados e sua apresentação e debate com a totalidade do grupo.
3. Em momentos de reflexão e debate entre pares sobre a aplicabilidade dos conhecimentos propostos às realidades específicas dos participantes
LOCAL
Auditório da sede do INR, IP
Av. Conde Valbom, 63, 1069 – 178 Lisboa
DATA/HORÁRIO
21 de Dezembro –9h30 às 13h00 – 14h00 às 17h30
PROGRAMA
9h30 – 13h00 – Enquadramento social do design inclusivo e diferentes abordagens ao design inclusivo.
13h00 – 14h00 – Almoço
14h00 – 17h30 – Desenho inclusivo e as TIC – A rede EDeAN e estudos de caso
FORMADORES
Doutor Renato Bispo
Dr. Carlos Pereira
CONTACTOS
Manuela Branco
manuela.s.branco@seg-social.pt
Tel. 21 792 95 00
Fax: 21 792 95 09
Catarina Pereira
catarina.pereira@seg-social.pt
Tel. 21 792 95 00
Fax: 21 792 95 09
- Reflectir sobre a dimensão ética do design inclusivo enquanto processo dirigido para a melhoria da qualidade de vida, considerando conceitos como: diversidade humana; envelhecimento; deficiência; sustentabilidade e exclusão social.
- Identificar oportunidades de projecto/negócio associadas às tendências demográficas e culturais relacionadas com o envelhecimento da população e com e valorização da diversidade humana.
DESTINATÁRIOS
- Profissionais de diferentes áreas com intervenção no património edificado, estudantes e docentes do Ensino Superior, técnicos das áreas dos transportes e das TIC.
CONTEÚDOS
1. Enquadramento social do design inclusivo.
1.1. Conceitos de homem ideal, de homem médio e de diversidade humana.
1.2. Dados demográficos e económicos que suportam a necessidade do design inclusivo.
1.3. Conceitos de deficiência, incapacidade e de desvantagem.
1.4. Modelos e preconceitos sobre a diversidade humana.
1.5. O Modelo Gap como forma de interpretação da exclusão pelo meio.
2. Diferentes abordagens ao design inclusivo.
2.1. Ética e responsabilidade social da profissão de designer.
2.2. Acessibilidade – Identificação de barreiras e definição de mínimos.
2.3. O conceito de design universal.
2.4. Os sete princípios do design universal.
2.5. O conceito de design inclusivo.
3. Desenho inclusivo e as TIC – A rede EDeAN
4. Estudos de caso
3.1. A dimensão funcional e simbólica no desenvolvimento de produtos inclusivos.
3.2. O design inclusivo enquanto factor de inovação.
3.3. O design inclusivo enquanto factor de sucesso económico.
METODOLOGIAS DE ENSINO / APRENDIZAGEM
O desenvolvimento dos trabalhos assentará:
1. Em momentos de exposição de conteúdos seguidos por períodos de debate com o grupo.
2. Em exercícios práticos em pequeno grupo que permitam aprofundar os conteúdos apresentados e sua apresentação e debate com a totalidade do grupo.
3. Em momentos de reflexão e debate entre pares sobre a aplicabilidade dos conhecimentos propostos às realidades específicas dos participantes
LOCAL
Auditório da sede do INR, IP
Av. Conde Valbom, 63, 1069 – 178 Lisboa
DATA/HORÁRIO
21 de Dezembro –9h30 às 13h00 – 14h00 às 17h30
PROGRAMA
9h30 – 13h00 – Enquadramento social do design inclusivo e diferentes abordagens ao design inclusivo.
13h00 – 14h00 – Almoço
14h00 – 17h30 – Desenho inclusivo e as TIC – A rede EDeAN e estudos de caso
FORMADORES
Doutor Renato Bispo
Dr. Carlos Pereira
CONTACTOS
Manuela Branco
manuela.s.branco@seg-social.pt
Tel. 21 792 95 00
Fax: 21 792 95 09
Catarina Pereira
catarina.pereira@seg-social.pt
Tel. 21 792 95 00
Fax: 21 792 95 09
MuMa realiza acção de formação - "Braille, acessibilidades e orientação em museus para deficientes visuais"
A MuMa-Rede de Museus de Matosinhos irá arrancar o ano de 2010 com a realização da acção de formação/sensiblização "Braille, acessibilidades e orientação em museus para deficientes visuais".
Esta iniciativa terá lugar no dia 4 de Janeiro (10h-12h), no Centro Municipal Joaquim Neves dos Santos (Rua Conde Alto Mearim, 385, 1º, Matosinhos) no âmbito do Dia Mundial do Braille.
A acção, orientada por técnicos da ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal), visa dar a conhecer as potencialidades do sistema de leitura Braille para invisuais nos museus, assim como abordar a problemática das barreiras arquitectónicas e respectivas soluções. Será também uma oportunidade para os participantes aprenderem dicas sobre como receber e orientar deficientes visuais nos espaços museológicos.
As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas até dia 30/12 para os seguintes mails (muma@cm-matosinhos.pt/luis.soares@cm-matosinhos.pt).
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Mensagem da Presidente da ENAT - European Network for Accessible Tourism
President's Message
Lilian Müller, ENAT President
Enabling access to tourism is our priority. First, some facts and figures. As a population we're both ageing rapidly and travelling more: older people who still want and are able to travel will soon make up 25% of the European population. Add to this the 50 million people with disabilities in Europe who want to holiday with family and friends, and we find that as many as 130 million people in Europe alone will benefit from improved access to travel and tourism services. Accessible tourism is not a niche market; it's a demographic explosion and we will all feel the effects. We have to improve access now.
Everyone in the tourism industry will know by now that people with access needs expect – and have the right to expect – the same services and opportunities as everyone else: independent travel, accessible facilities, trained staff, reliable information and inclusive marketing. Accessible tourism benefits everyone. More individuals enjoy the opportunity to travel; the tourism industry gets more visitors, longer seasons and new incomes. Society as a whole benefits from new job opportunities, more tax revenue and an accessible environment for both inhabitants and visitors.
The demand for accessible tourism, in its wide conception of tourism for all, is growing. It's now an opportunity rather than an obligation. If the tourism industry wants to maintain and develop quality, sustainability and competitiveness, it must support and develop tourism accessible for all.
ENAT, the European Network for Accessible Tourism, aims to meet these challenges. As an international network originally set up in 2006 by nine sponsor organisations with EU support, we aim to help make European tourism destinations, products and services accessible to all. We bring together all actors in the tourism sector – private, public and NGOs – to share experiences, learn from each other and collaborate in joint projects and partnerships.
We support the development and spread of good policies and practices as a means of raising awareness, knowledge and expertise on accessibility issues in European tourism.
We are a platform for all those who support accessibility in tourism, and a strong representative voice in European towards national institutions and organisations whose actions have a direct influence on the tourism sector.
ENAT started as a European Network, but we welcome members from all over the world to share in our activities and collaborate with our European members. We have only just begun our work but we have our sights clearly set on the path ahead and on the ultimate destination: accessible tourism for all.
Lilian Müller is President of ENAT and Manager of 'Tourism for All in Sweden'.
Fonte: ENAT
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Comemoração dos 200 Anos de Louis Braille no Museu da Ciência
Braille, 200 anos
3 a 13 de Dezembro
O dia 3 de Dezembro é, desde 1998, o "Dia Internacional das Pessoas com Deficiência".
Trata-se de uma data comemorativa internacional promovida pelas Nações Unidas, com o objectivo de promover uma maior compreensão dos assuntos relacionados com a deficiência.
Para assinalar esta data, que ocorre no ano em que se celebram os 200 anos do nascimento de Louis Braille (1809-1852), o Museu da Ciência promove diversas iniciativas numa semana dedicada às pessoas invisuais, seus familiares, professores e educadores, mas também ao público em geral.
3 de Dezembro | 15h00
APRESENTAÇÃO DE UM TRADUTOR DE TEXTO COM ANOTAÇÕES MATEMÁTICAS PARA BRAILLE TÉCNICO
Miguel Filgueiras, Universidade do Porto
MATERIAIS INTERACTIVOS DE MATEMÁTICA PARA INVISUAIS
Manuel Arala Chaves e Ana Cristina Oliveira, Associação Atractor
No intuito de facilitar a produção de textos em Braille por parte de quem não conhece essa notação foi desenvolvido um programa que traduz textos com anotações matemáticas para Braille. Nesta sessão serão descritos o modo de usar o programa, as suas limitações e possíveis melhorias a introduzir.
A Associação Atractor - Matemática Interactiva planeou e construiu materiais interactivos de matemática para serem utilizados por alunos invisuais nas escolas e também por visitantes invisuais de exposições de matemática e adaptou outros, já existentes para alunos de visão normal.
Entre estes últimos, referimos alguns jogos frequentemente usados no Ensino Básico / Secundário, como o Jogo do 24 ou dominós de fracções e de geometria - que foram adaptados, por forma a poderem ser usados simultaneamente por alunos invisuais e alunos não invisuais.
Foi ainda criado material que permite veicular ideias sobre os diferentes tipos de simetria (translações, rotações, reflexões, ...) e sobre a sua utilização na classificação dos frisos e padrões.
10 de Dezembro | 17h00
APRENDER A EDUCAR CÃES-GUIAS PARA CEGOS
João Pedro Fonseca, Associação Beira Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual
Um cão-guia para cegos é geralmente um labrador de raça retriever, educado durante dois anos para conduzir o seu dono em segurança nas suas deslocações. Ele evita que o seu dono choque com obstáculos, ajuda-o a encontrar a entrada dos locais onde pretende dirigir-se, procura um multibanco ou um telefone público, encontra a passadeira para peões e até impede que pise poças de água e excrementos de outros animais.
Nesta sessão, que conta com a presença de um cão guia, vamos aprender como se faz a sua educação e como cada um de nós pode participar directamente nessa formação.
13 de Dezembro | 11h00
DESCOBRE COMO É VER COM AS MÃOS
Manuel Arala Chaves e Ana Cristina Oliveira, Associação Atractor
Ana Cristina Abreu, Luís Barata e Lucília Vicente, Apoio Técnico-Pedagógico a Estudantes Deficientes (ATPED)
Sessão integrada no Programa Ciência em Família
Já alguma vez tentaste identificar um objecto apenas pelo tacto, sem usares a visão? Será que consegues distinguir só pelo toque um quadrado de um triângulo, um hexágono de um octógono, um ovo de uma esfera? E será que consegues distinguir só pelo tacto uma esferográfica de uma pen-drive, um baton de uma caneta de feltro? Uma pinha de um búzio? E será que consegues identificar padrões e simetrias se não puderes olhar para eles? Sabes o que é o alfabeto braille? Sabes como se escreve o teu nome em braille?
Nesta sessão serão ainda apresentados diversos materiais didácticos e jogos matemáticos que podem ser usados simultaneamente por visuais como invisuais.
3 a 13 de Dezembro
VER COM AS MÃOS - OBJECTOS DE HISTÓRIA NATURAL
Vem identificar objectos de história natural pelo tacto e descobre a relação que existe entre eles. Se souberes Braille a tarefa vai ser facilitada pois cada objecto tem uma legenda em relevo e um curto texto em Braille.
Revista Museologia.pt (nº3) e Museus e Património Imaterial: agentes, fronteiras, identidades.
Revista Museologia.pt n.º 3 e Museus e Património Imaterial Lançamento no Museu Nacional de Arte Antiga | 10 de Dezembro | 18h00
Hoje, 10 de Dezembro, terá lugar o lançamento das novas edições do IMC: Revista Museologia.pt (n.º 3) e Museus e Património Imaterial: agentes, fronteiras, identidades.
A sessão será presidida pelo Prof. Doutor João Carlos Brigola, Director do IMC, e terá lugar no Auditório do MNAA, pelas 18h00.
A apresentação pública das obras será efectuada, respectivamente, pela Prof. Doutora Natália Correia Guedes e pela Prof. Doutora Maria Cardeira da Silva (FCSH / UNL).
A sessão contará com a presença do Dr. Paulo M. Ramos, Presidente do Conselho de Administração da Softlimits, S.A., entidade responsável pela co-edição de Museus e Património Imaterial.
Constituindo o periódico de referência a nível nacional para a área da Museologia, o novo número da Revista Museologia.pt tem como tema central o dossiê “Museus e Inovação Tecnológica”.
O volume inclui ainda as rubricas “Projectos e Experiências”, “Exposições”, “História e Memórias” e “Internacional”, contando com a colaboração de 30 autores.
A edição "Museus e Património Imaterial. Agentes | Fronteiras | Identidades" inclui, por sua vez, um Volume de actas do Ciclo de seis Colóquios realizados pelo IMC em 2008 dedicados ao referido tema.
Amplamente ilustrado, o volume conta com textos de 33 autores, nas áreas da Museologia, Antropologia, Economia Agrária e Sociologia Rural, Etnomusicologia, Direito e Património.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Conferência "Os Direitos das Pessoas com Deficiência e as boas prácticas em Intervenção Precoce"
Conferência "Os Direitos das Pessoas com Deficiência e as boas práticas em Intervenção Precoce"
10/12/2009
Das 15h00 às 18h00
Auditório 3
Entrada livre
Os resultados do estudo aprofundado realizado no âmbito do projecto-piloto "Intervenção Precoce - Construção de Boas Práticas" vão ser apresentados numa conferência que terá lugar no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, a 10 de Dezembro, pelas 15h00.
O projecto-piloto "Intervenção Precoce - Construção de Boas Práticas" acompanhou, entre 2005 e 2008, cerca de cem crianças de idade inferior a seis anos com problemas de desenvolvimento, com o objectivo de desenvolver a sua autonomia.
Simultaneamente, houve um trabalho de capacitação junto das famílias daquelas crianças, para que pudessem assumir plenamente o seu papel na educação dos seus filhos e no apoio ao seu desenvolvimento.
Este projecto deu origem a um estudo mais aprofundado, que permitiu compilar algumas práticas recomendáveis em Intervenção Precoce, adaptadas à realidade portuguesa.
Programa:
Moderador: Daniel Sampaio, Faculdade de Medicina de Lisboa
"A Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência"
Alexandra Pimenta, Presidente do Instituto Nacional de Reabilitação
Hywel Ceri Jones, Co-presidente do Consorcio Europeu de Fundações para os Direitos das Pessoas com Deficiência
"Repensar a Deficiência no Século XXI"
Don Bailey, RTI - Research Triangle Institute
"Intervenção Precoce - o Processo de construção de boas práticas: resultados do projecto apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian"
Joaquim Gronita, Universidade Aberta
A importância da avaliação de programas para a promoção da qualidade da prestação de serviços: o estudo avaliativo do projecto
Júlia Serpa Pimentel, Insituto Superior de Psicologia Aplicada
Para mais informações contactar: pgdh@gulbenkian.pt
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
IME Pre-Conference Workshop: "Re-Presenting Disability" by Dr. Richard Sandell
Quem quiser também pode consultar o livro:
Re-Presenting Disability
Richard Sandell, Jocelyn Dodd, Rosemarie Garland-Thomson
Routledge
ISBN: 978-0-415-49473-1
£23,99
Profissionais de turismo aprendem língua gestual
Interagir com a comunidade surda, conhecendo sua cultura, eliminar estereótipos sobre o tema e facilitar a comunicação entre profissionais do turismo, surdos e deficientes auditivos. Esses são alguns dos temas propostos no curso básico de Libras (Língua Brasileira de Sinais), por iniciativa da Setur (Secretaria de Turismo), que começou ontem (segunda 03), com duas turmas, que assistiram a aulas inaugurais no Santuário de Santo Antônio do Valongo, no Centro Histórico, e no Aquário, na Ponta da Praia. Hoje (terça 04), das 19h às 21h, a terceira turma inicia o curso na sede da CSS (Congregação Santista de Surdos), entidade coordenadora das aulas, localizada na Rua Tocantins, 4, no Gonzaga.
Com 50 alunos inscritos, o curso é direcionado a recepcionistas bilíngues, monitoras do programa ‘Vovô Sabe Tudo’, da Seas (Secretaria de Assistência Social), e guias de turismo da Setur, além de profissionais autônomos. A carga horária é de quatro horas semanais, com encerramento previsto em dezembro.
Weslei da Silva Rocha, instrutor de Libras e professor da Seduc (Secretaria de Educação), ressalta a importância de estabelecer melhor reciprocidade na comunicação. No caso dos profissionais do ‘trade’, que mantém contato com pessoas de diversos países, o contato é realizado por meio de expressões faciais, corporais e mímicas, incorporados à língua de sinais, facilitando a comunicação entre surdos de diferentes nações. “Cada país tem seu idioma, com variações linguísticas”, afirma Rocha.
Mônica Tintore de Araújo, instrutora da CSS, explica alguns conceitos que julga importante para melhor compreensão da sociedade sobre o tema: “Na comunidade surda, fazemos uma diferenciação entre deficientes auditivos e surdos. Normalmente os primeiros são os indivíduos que perderam a audição, que não participam da comunidade surda, rejeitando aspectos culturais. Eles, por exemplo, rejeitam o uso das Libras, sendo que ela é um idioma, com aspectos linguísticos como gramática e morfologia”, disse.
A responsável da Seform (Seção de Formação Técnica dos Profissionais de Turismo), Maria Leopoldina do Patrocínio e Silva, afirmou já ter notado um aumento da demanda por parte do público com deficiências: “Temos constatado maior presença dessas pessoas fazendo turismo. A Lei de Acessibilidade determina o acesso a vários benefícios, como, por exemplo, o direito ao lazer”, afirmou.
A guia de turismo da Setur, Carina Souza, considerou proveitosa a aula inaugural: “O curso é importante para estabelecer melhor comunicação com os surdos. Já aprendi a utilizar algumas expressões de cumprimento, assim como dizer meu nome”, declarou. Já a recepcionista bilíngue Vanessa Almeida afirmou que estava realizando um antigo projeto: “Sempre tive interesse nesse curso, pois acredito que é uma boa maneira de fazer com que esse público se sinta incluído e bem-vindo à cidade”.
Fonte: Associação de Surdos de São Paulo
Com 50 alunos inscritos, o curso é direcionado a recepcionistas bilíngues, monitoras do programa ‘Vovô Sabe Tudo’, da Seas (Secretaria de Assistência Social), e guias de turismo da Setur, além de profissionais autônomos. A carga horária é de quatro horas semanais, com encerramento previsto em dezembro.
Weslei da Silva Rocha, instrutor de Libras e professor da Seduc (Secretaria de Educação), ressalta a importância de estabelecer melhor reciprocidade na comunicação. No caso dos profissionais do ‘trade’, que mantém contato com pessoas de diversos países, o contato é realizado por meio de expressões faciais, corporais e mímicas, incorporados à língua de sinais, facilitando a comunicação entre surdos de diferentes nações. “Cada país tem seu idioma, com variações linguísticas”, afirma Rocha.
Mônica Tintore de Araújo, instrutora da CSS, explica alguns conceitos que julga importante para melhor compreensão da sociedade sobre o tema: “Na comunidade surda, fazemos uma diferenciação entre deficientes auditivos e surdos. Normalmente os primeiros são os indivíduos que perderam a audição, que não participam da comunidade surda, rejeitando aspectos culturais. Eles, por exemplo, rejeitam o uso das Libras, sendo que ela é um idioma, com aspectos linguísticos como gramática e morfologia”, disse.
A responsável da Seform (Seção de Formação Técnica dos Profissionais de Turismo), Maria Leopoldina do Patrocínio e Silva, afirmou já ter notado um aumento da demanda por parte do público com deficiências: “Temos constatado maior presença dessas pessoas fazendo turismo. A Lei de Acessibilidade determina o acesso a vários benefícios, como, por exemplo, o direito ao lazer”, afirmou.
A guia de turismo da Setur, Carina Souza, considerou proveitosa a aula inaugural: “O curso é importante para estabelecer melhor comunicação com os surdos. Já aprendi a utilizar algumas expressões de cumprimento, assim como dizer meu nome”, declarou. Já a recepcionista bilíngue Vanessa Almeida afirmou que estava realizando um antigo projeto: “Sempre tive interesse nesse curso, pois acredito que é uma boa maneira de fazer com que esse público se sinta incluído e bem-vindo à cidade”.
Fonte: Associação de Surdos de São Paulo
Surdos têm guia especial no Museu Nacional de Arte Romana de Mérida
O novo serviço de "sinais-guias" para surdos do Museu Nacional de Arte Romana de Mérida, na Espanha, assegura a acessibilidade às coleções de suas instalações a mais de um milhão de pessoas surdas
Plano de acção para a integração das pessoas com deficiências ou incapacidades
Para aceder ao Plano de acção para a integração das pessoas com deficiências ou incapacidades, clique aqui!
Conteúdos:
1. Uma nova concepção de deficiência
2. Enquadramento internacional
3. Situação e desafios do sistema de integração das pessoas com deficiências ou incapacidade
4. Uma estratégia nacional para o sistema de integração das pessoas com deficiências ou incapacidade
5. Intervenção e estratégias para a qualidade de vida
6. Condições para a intervenção e execução do plano
Conteúdos:
1. Uma nova concepção de deficiência
2. Enquadramento internacional
3. Situação e desafios do sistema de integração das pessoas com deficiências ou incapacidade
4. Uma estratégia nacional para o sistema de integração das pessoas com deficiências ou incapacidade
5. Intervenção e estratégias para a qualidade de vida
6. Condições para a intervenção e execução do plano
A Empregabilidade das Pessoas com Deficiência - Novas Estratégias de Actuação
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